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Cabo Verde

Cabo Verde quer que China construa Hospital da Praia

O Vice-primeiro Ministro e Ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, solicitou à China que construa o Hospital Nacional de Cabo Verde, orçado em 65 milhões de euros. Olavo Correia falava na  6ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. 

Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, Cabo Verde
Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, Cabo Verde DR
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No sector da saúde, um dos maiores projetos do executivo de Ulisses Correia e Silva é a construção do Hospital Nacional de Cabo Verde, que tem como o objetivo melhorar o nível de cuidados de saúde e reduzir as evacuações médicas  externas.

A participar em Macau na sexta Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o  Vice-primeiro-ministro e Ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, pediu à China que construa na cidade da Praia o Hospital Nacional de Cabo Verde

Queremos com a China promover a segurança sanitária, construindo e gerindo o Hospital Nacional de Cabo Verde e formando os recursos humanos necessários”, afirmou, esta segunda-feira, 22 de Abril, em Macau, Olavo Correia 

Há três anos que o governo cabo-verdiano apresentou o projeto do Hospital Nacional de Cabo Verde, orçado em 7,2 mil milhões de escudos (cerca de 65 milhões de euros), sendo 47% desse valor destinado à construção, enquanto 53% será para aquisição de equipamentos e capacitação dos técnicos. O Hospital Nacional de Cabo Verde  vai ter a capacidade máxima de 134 camas, sendo 12 para cuidados intensivos.

A futura infraestrutura de saúde não vai substituir os dois hospitais centrais públicos do país - Agostinho Neto, na Praia, e Batista de Sousa, em São Vicente - mas sim complementar a oferta disponível e maximizar os recursos, segundo o governo.

Neste momento, estão em construção na ilha de São Vicente as novas Maternidade e unidade de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa num investimento total do governo chinês de aproximadamente 18 milhões de euros. 

As infra-estruturas que ocupam uma área de cerca de 5.550 metros quadrados, com três andares e uma cave, com capacidade para 125 camas e serviços múltiplos, incluindo urgências de maternidade e pediatria, unidade de cuidados intensivos neonatal, ginecologia, obstetrícia, entre outros, incluem ainda equipamentos modernos para o bloco operatório, suporte ao parto, anestesiologia, ventilação mecânica, monitorização, entre outros.

A nova Maternidade e a unidade de Pediatria do Hospital Central de São Vicente, totalmente equipadas, deverão estar concluídas em Agosto de 2025.

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