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Moçambique

Moçambique introduz vacina da malária

Moçambique quer reduzir para metade, até 2026, a mortalidade hospitalar por malária e eliminar a transmissão local da doença até 2030 em 20 distritos do país, com o apoio do Fundo Global. Em entrevista à agência de notícias Lusa, Baltazar Candrinho, diretor do Programa Nacional do Controlo da Malária, fala sobre a sobre a introdução da vacina em Moçambique.

Moçambique quer reduzir para metade, até 2026, a mortalidade hospitalar por malária e eliminar a transmissão local da doença até 2030 em 20 distritos do país, com o apoio do Fundo Global.
Moçambique quer reduzir para metade, até 2026, a mortalidade hospitalar por malária e eliminar a transmissão local da doença até 2030 em 20 distritos do país, com o apoio do Fundo Global. TheFACT/Flickr
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O diretor do Programa Nacional do Controlo da Malária explica que Moçambique vai começar este ano a introduzir a vacina numa província e depois, no próximo ano, o processo será feito nas restantes províncias.

“Este ano vamos introduzir a vacina da malária e vamos anunciar, no dia da malária, qual é a província onde vamos faze a introdução (…). No próximo ano, vamos expandir para outras províncias”,

Baltazar Candrinho diz que é preciso criar condições e capacitar os técnicos, um processo que leva algum tempo.

“Não é só colocar a vacina de uma forma geral, temos que ter cadeia de frio, temos que treinar as pessoas. Então é a primeira vez que estamos a introduzir uma vacina de malária. Estamos a falar só seis meses de introdução e aprendizagem para as outras províncias começarem a introduzir”, detalha.

O director do Programa Nacional do Controlo da Malária reconheceu que este ano houve uma redução dos casos de malária, quando comparado com 2023.

“No final do primeiro trimestre deste ano registámos cerca de 3,1 milhões de casos de malária. Mas olhando para o ano passado, em 2023, no mesmo período, nós registámos cerca de 4 milhões de casos, o que representa uma redução de casos na ordem de 21%”, notou.

O responsável explica ainda que no primeiro trimestre deste ano houve um aumento de óbitos nos hospitais, quando comparado com 2023, as províncias de Cabo Delgado e Nampula são as mais impactadas.

“Ainda no primeiro trimestre deste ano, nós registámos 110 óbitos nos hospitais, contra 102 óbitos em igual período do ano passado. Este aumento de óbitos, mais de 50%, registaram-se na província de Cabo Delgado e na província de Nampula”, refere.

Baltazar Candrinho sublinha que as mudanças climáticas, caracterizado por períodos de chuvas e temperaturas elevadas, fazem com que haja o crescimento de mosquitos, aumentando a transmissão.

Moçambique quer reduzir para metade, até 2026, a mortalidade hospitalar por malária e eliminar a transmissão local da doença até 2030 em 20 distritos do país, com o apoio do Fundo Global.

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