China e África unidas no combate à pandemia do novo coronavírus

A China e África agendaram para hoje uma cimeira extraordinária sobre a solidariedade contra a Covid-19, um evento extraordinário realizado por videoconferência sob presidência do chefe de Estado chinês Xi Jinping. 

Presidente chinês Xi Jinping era o anfitrião do evento reunindo chineses e africanos no combate à Covid-19 (Foto de arquivo). AFP

A China tem em África um terço do pessoal médico e técnico que enviou para várias latitudes para combater a Covid-19.

A Argélia e o Sudão acolheram a mais numerosa das delegações chinesas.

Daí Pequim e África terem reforçado desde já a necessidade de uma cooperação ainda mais assente na saúde pública.

Participavam no evento o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, nomeadamente, bem como os presidentes em exercício das principais organizações regionais.

Também o secretário-geral da ONU, o antigo primeiro-ministro português António Guterres, ou o director geral da Organização mundial da saúde, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus tinham sido convidados.

A União Africana admite o contributo significativo da China para combater o novo coronavírus no continente negro com a mobilização para África de uma reserva chinesa de 30 milhões de testes, 10 mil ventiladores e 80 milhões de máscaras, nomeadamente.

A doença que surgiu oficialmente na China em Dezembro passado infectou mais de oito milhões de pessoas no planeta, nomeadamente cerca de 252 mil em África onde morreram já mais de 6 500 pessoas.