Assistência alimentar em risco em Moçambique
Estão a esgotar-se as doações de alimentos para continuar a prestar assistência a cerca de 500 mil pessoas em Moçambique. O cenário ainda não é considerado preocupante, mas segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM), as reservas alimentares apenas chegam para os próximos dois meses.
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Lola Castro, diretora do PAM em Moçambique, alerta que a organização precisa de 10 milhões de dólares para responder às atividades que desenvolve no país. Entre outros, este montante servirá para garantir a manutenção dos três principais programas de assistência alimentar da organização: apoio a seropositivos, alunos em carência alimentar e famílias que perderam as suas colheitas devido à seca.
Sublinha-se que os usufrutuários dos programas, dependem desta ajuda para sobreviverem. Mesmo assim e apesar das dificuldades, o PAM está em conversações com os potenciais doadores, de forma a angariar fundos suficientes para a compra dos alimentos.
Em Moçambique, o quadro da segurança alimentar não é, neste momento, preocupante. Isto porque o país não vive uma situação de emergência em termos de insegurança alimentar. Neste campo, a diretora do PAM em Maputo sublinhou o fato de o Estado moçambicano ter vindo a apresentar uma evolução positiva. Contudo, se a situação não se inverter, daqui a dois meses, o PAM de Moçambique corre o risco de rutura de stock.
Sobre esta questão a RFI ouviu Lola Castro, diretora do PAM em Moçambique.
LOLA CASTRO, diretora do PAM em Moçambique.
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