Ordem dos Advogados de Moçambique também observou as eleições gerais
Publicado a:
Ouvir - 05:25
A Ordem dos Advogados de Moçambique participou na observação das eleições gerais de 15 de Outubro. Uma missão que decorreu em parceria com a Associação dos Advogados da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral. O nosso convidado é o chefe da missão, João Carlos Trindade, juiz reformado do Tribunal Supremo de Moçambique.
Além da Ordem dos Advogados em Moçambique, multiplicam-se as reacções às eleições gerais de 15 de Outubro.
Numa altura em que estao apuradas metade das mesas de voto, o candidato presidencial da FRELIMO,Filipe Nyusi, continua a liderar a contagem dos votos com maioria absoluta (62 por cento), seguido pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama (31 por cento) e o líder do MDM, Daviz Simango (quase sete por cento).
Silvério Ronguane, analista político moçambicano, ligado ao MDM - partido que não reconhece legitimidade ao sufrágio - disse à nossa enviada especial, Cristiana Soares, que o país perdeu a oportunidade de uma transição pacífica e que o grande derrotado foi o próprio povo.
Silvério Ronguane
Roldão da Conceição, director do gabinete eleitoral do MDM da província de Maputo, denunciou, por sua vez, irregularidades "premeditadas" no processo eleitoral.
Roldão da Conceição
Ontem, em declarações aos jornalistas, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, garantiu que não vai recorrer à violência, ainda que não reconheça os resultados, e disse estar pronto para negociar com o Governo para que Moçambique seja um exemplo de democracia.
Afonso Dlhakama, Líder da Renamo
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro