Acesso ao principal conteúdo
França

Ambiente monopoliza as atenções em França em 2015

O governo francês e a Ministra da Ecologia e da Energia, Ségolène Royal, enfrentam um dilema entre política interna e internacional. A nível da fiscalidade ecológica, a titular da pasta da ecologia excluiu ontem a ideia de alinhar progressivamente a fiscalidade do diesel pela da gasolina até 2020.

A Ministra da Ecologia, Ségolène Royal, na Assembleia Nacional francesa
A Ministra da Ecologia, Ségolène Royal, na Assembleia Nacional francesa AFP FOTO/ FRANCOIS GUILLOT
Publicidade

Esta medida é preconizada por um relatório parlamentar, ontem publicado, que veio lançar o alerta ao avaliar em mais de 100 mil milhões de euros o custo da poluição atmosférica, uma factura deveras estratosférica.
 

Ségolène Royal reagiu, considerando que tal alinhamento da fiscalidade é desejável, mas que se deve neutralizar as vantagens do diesel sem aumentar a fiscalidade. A ministra promete “medidas extremamentes fortes” para a próxima semana, no sentido de orientar o comportamento dos actores através de estímulos.
 

Por seu turno, o ministro das finanças, Michel Sapin, negou esta sexta-feira estar a equacionar a instauração de uma taxa reduzida de IVA para os transportes públicos, alegando que tal seria caro, e que “se a França pretende ter uma voz forte na arena internacional, é preciso austeridade orçamental e reduzir o défice”.
 

A França pretende dar o exemplo antes da Conferência de Paris sobre o Clima, mas faltando sómente cinco meses, e com austeridade orçamental, resta saber se a vontade política bastará.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.