Com atraso, helicópteros decolam para resgatar reféns das Farc
O mau tempo foi o fator inesperado da operação de resgate dos reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que devem ser libertados nesta segunda-feira na selva colombiana. Os helicópteros transportando a missão humanitária partiram do aeroporto de Villavicencio com duas horas de atraso, devido às condições meteorológicas na selva .
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Como combinado com a guerrilha, as ações do Exército foram suspensas na área onde seis policiais e quatro militares, em cativeiro há mais de 12 anos, devem ser libertados em primeiro lugar. Em seguida, um segundo grupo deve ser solto. Na quarta-feira que vem, a operação se encerra com a libertação de novos reféns.
No aeroporto de Villavicencio, em um clima de intensa emoção, os familiares dos reféns rezaram e se despediram da missão humanitária do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A ex-senadora Piedad Córdoba, mediadora da libertação de 20 reféns desde 2008, chorou quando o helicóptero decolou.
A Força Aérea Brasileira cedeu os dois helicópteros da missão, composta por membros da Cruz Vermelha e três integrantes do coletivo Colombianos e Colombianas pela Paz, do qual a ex-senadora faz parte.
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