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OEA/Assembleia

Comissão de Direitos Humanos gera polêmica em Assembleia da OEA

A reforma da Comissão Interamericana de Direitos Humanos agita os debates da 42ª assembleia geral da OEA, aberta neste domingo pelo presidente Evo Morales, em Tiquipaya, no centro da Bolívia. Os 35 países membros da organização tentam redefinir o papel da Organização dos Estados Unidos, que caducou como instrumento de manipulação política dos Estados Unidos na região.

O presidente boliviano, Evo Morales, abre a 42° encontro da OEA , neste domingo.
O presidente boliviano, Evo Morales, abre a 42° encontro da OEA , neste domingo. REUTERS/Danilo Balderrama
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Anfitrião do encontro, o presidente boliviano Evo Morale disse na abertura da Assembleia que este é o melhor momento para reformar a OEA. Criticando as origens da Organização como instrumento dos Estados Unidos desde a sua fundação, Morales considera que existem apenas dois caminhos para a instituição: “ou ela morre a serviço do ‘Império', ou ela renasce para servir aos povos do continente americano”.

Outros países também se alinham aos pedidos para uma revisão profunda da entidade. "Ou a OEA promove uma reforma ou ela está condenada a desaparecer", afirmou o ministro das Relações Exterior do Equador,  Ricardo Patiño.

O chanceler brasileiro Antonio Patriota também manifestou a defesa por "reformas que garantam a legitimidade do trabalho da Comissão e da Corte Internacional dos Direitos Humanos”.

A maioria dos ministros das Relações Exteriores dos países integrantes da OEA participam do encontro com exceção da chefe da diplomacia americana Hillary Clinton.

O presidente do Equador, Rafael Correa, convidado por Evo Morales para participar da Assembleia nesta segunda-feira, disse que irá ao evento para denunciar "a burocracia internacional que se considera acima dos interesses dos governos".

Outros temas da Assembleia da OEA serão as Ilhas Malvinas, controladas pelo governo britânico mas reivindicadas por Buenos Aires, e também o pedido da Bolívia de ter acesso ao Oceano Pacífico.

Em seu discurso, o presidente boliviano também se disse favorável à busca por mecanismos que garanta a segurança alimentar dos países da região.

 

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