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EUA/armas

Lobby pró-armas defende policiamento nas escolas dos EUA

A NRA (National Rifle Associations), que representa o lobby pró-armas nos Estados Unidos, defendeu nesta sexta-feira que a única solução para evitar novos massacres como o ocorrido em Newtown, seria colocar um policial armado na frente de cada escola americana. Em uma coletiva de imprensa, a organização pediu que o Congresso aja imediatamente.

Partidários do controle de armas nos EUA manifestam em frente à Casa Branca.
Partidários do controle de armas nos EUA manifestam em frente à Casa Branca. REUTERS/Larry Downing
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A coletiva de imprensa da NRA, a primeira desde o massacre em Newtown, que deixou 26 mortos, foi interrompida duas vezes por manifestantes que invadiram a sala com cartazes, os responsabilizando pelas mortes de dezenas de crianças. Mas a organização mantém seu posicionamento: é preciso aumentar o policiamento nas escolas para impedir a violência.

‘’A única maneira de parar um louco com um arma é colocar outra pessoa armada na frente’’, disse o vice-presidente Wayne Lapierre, que também denunciou o papel dos filmes e videogames violentos na conduta dos jovens. ‘’Com toda a ajuda internacional financiada nos Estados Unidos, e todo o dinheiro do orçamento federal, nós não poderíamos colocar policiais nas portas das escolas?”, questionou. O representante da NRA também exigiu uma ação rápida do Congresso.

A lei que autoriza o porte de arma está inscrita na Constituição americana, mas o presidente americano Barack Obama já disse que apoiará a proposta da senadora Dianne Feinstein, que visa banir a transferência, a fabricação e a importação de uma centena de modelos de armas de assalto. O texto será apresentado depois do recesso parlamentar, em 3 de janeiro.

Uma semana depois do massacre, os Estados Unidos fizeram nesta sexta-feira um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Os sinos de várias igrejas tocaram 26 vezes em memória das 20 crianças e seis adultos mortos por Adam Lanza, 20 anos. Antes de arrombar a porta da escola primária na cidade de Newtown e cometer a carnificina, ele matou sua mãe, Nancy, na casa onde os dois moravam, em um bairro chique da cidade. Apaixonada por armas, ela possuía um arsenal em casa, e levava o filho com frequência ao clube de tiro. Depois do ataque, ele se suicidou.

Novo ataque deixa quatro mortos

Um novo tiroteio deixou quatro mortos nesta sexta-feira, em Frankstown Township, na Pensilvânia, de acordo com o jornal Altoona Mirror. Entre eles, dois homens e uma mulher, além do próprio atirador. Três policiais também teriam ficado feridos no ataque.

 

 

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