CEO do Google integra missão humanitária na Coreia do Norte
O presidente do Google, Eric Schmidt, visitará a Coreia do Norte em breve, anunciou nesta quinta-feira a diplomacia sul-coreana. Supõe-se que o empresário fará as vias de diplomata e intercederá a favor de um americano de origem coreana preso no país desde novembro. "Fomos informados de que ele planeja uma visita privada", declarou o porta-voz do Ministério sul-coreano das Relações Exteriores, Cho Tai-Young.
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No entanto, Seul diz desconhecer tanto a data quanto o motivo da visita. Até o momento o Google se recusou a confirmar a informação, já publicada pela Associated Press e pelo Wall Street Journal.
A empresa sediada em Mountain View, na Califórnia, afirma simplesmente que Schmidt integra uma missão humanitária encabeçada pelo ex-governador do Novo México Bill Richardsson. Richardsson negociou a libertação de vários norte-americanos presos na Coreia do Norte nos últimos 20 anos.
No fim de dezembro, Pyongyang anunciou a detenção, em 3 de novembro, do americano de origem coreana Pae Jun-Ho, acusado de um "delito" que não foi especificado. Jun-Ho entrou no país como turista.
Em 2010, o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter conseguiu a liberação de Aijalon Mahli Gomes, condenado a oito anos de trabalhos forçados por ter cruzado a fronteira da China com a Coreia do Norte sem autorização. Um ano antes, Bill Clinton havia negociado a libertação de duas jornalistas americanas, Laura Ling e Euna Lee, acusadas da mesma transgressão que teria cometido Gomes.
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