Agência americana desarquiva provas de violação de dados
A Agência de inteligência americana NSA (na sigla, em inglês), na origem de vários escândalos revelados pelo ex-agente Edward Snowden , abriu à consulta pública uma série de documentos que comprovam a ilegalidade de escutas telefônicas feitas no Estados Unidos.
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A desclassificação dos documentos é feita por exigência da justiça americana. Ela obriga o governo a responder a uma associação de defesa das liberdades públicas que fez o pedido diante dos abusos cometidos pela agência durante a coleta de dados telefônicos.
O programa usado pela agência permite a supercomputadores da agência gravar além das conversas, número e duração da chamada.
Os documentos desclassificados mostram que entre 2006 e 2009 cerca de 17.800 números foram vigiados. Mas um responsável pela agência admitiu que apenas 1.800 eram de interesse para a luta antiterrorista.
Documentos de 2009 mostram uma troca de mensagens entre a NSA e um tribunal secreto encarregado de regular suas atividades, para resolver os abusos cometidos pela agência de inteligência.
O Diretor nacional de Inteligência, James Clapper, atribui a coleta indevida de muitos dados devido a complexidade da tecnologia utilizada pelo programa.
Esta foi a segunda vez que a NSA foi obrigada a reconhecer ter violado leis americanas de respeito à vida privada com seu programa de coleta de dados telefônicos.
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