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ANGOLA

Angola previne-se do coronavírus

Angola é o país lusófono em África com maior comunidade chinesa e são cerca de 50 os angolanos em quarentena, estudantes em Wuhan, o epicentro da nova forma do coronavírus, no centro da China. Luanda tomou medidas de rastreio na chegada de passageiros provenientes de zonas de risco e accionou um plano para eventuais casos que se possam vir a declarar.

Operários na produção de kits de detecção do novo coronavírus, em Taizhou, a 29 de Janeiro de 2020.
Operários na produção de kits de detecção do novo coronavírus, em Taizhou, a 29 de Janeiro de 2020. cnsphoto via REUTERS
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Eusébio Manuel, director nacional de saúde pública de Angola, alega estar-se a fazer o rastreio das pessoas nas fronteiras, por forma a evitar o aparecimento de casos.

Os passageiros provenientes de áreas afectadas ficam submetidos a esse rastreio incluindo a medição da temperatura.

A lavagem das mãos com água e sabão é também preconizada.

Um plano de contingência foi adoptado e uma "circular normativa que dá as instruções técnicas de como fazer caso haja um caso suspeito em todos os pontos de entrada" do território.

Mensagens de prevenção têm estado a ser difundidas via rádio, televisão e telefone.

Este responsável confirma, por ora, não haver casos de novo coronavírus, não obstante os "rumores" que se prenderam com "cidadãos chineses" que foram, entretanto "descartados".

Na eventualidade de, ainda assim, surgir alguma ocorrência do vírus serão accionados mecanismos de isolamento para por em quarentena os infectados, como no passado com o Ébola.

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Eusébio Manuel, Director nacional da saúde de Angola

No que diz respeito à comunidade de estudantes angolana em Wuhan, no centro da China, toda ela estaria de saúde e Luanda não prevê repatriar, por ora, os seus cidadãos.

Tem havido concertação entre a Embaixada da República Popular da China e as autoridades angolanas.

Nesse sentido uma audiência estava agendada para esta quarta-feira entre o embaixador chinês e a ministra angolana da saúde.

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