Lançamento de Frente Patriótica Unida plataforma eleitoral de oposiçao angolana
Os partidos a oposição angolana, Unita, Bloco Democrático,e PRA-JÁ Servir Angola, rubricaram na terça-feira 5 de Outubro de 2010, os documentos que formalizam a criação da plataforma, Frente Patriótica Unida, coligação destinada a disputar as eleições gerais de 2022. Mais pormenores com Francisco Paulo.
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Na perspectiva das eleições gerais angolanas de 2022, os partidos da oposição, UNITA, Bloco Democrático e PRA-JÁ Servir Angola,formalizaram no dia 5 de Outubro de 2021 a plataforma Frente Patriótica Unida.
O acordo entre as principais forças políticas da oposição angolana, foi assinado por Filomeno Vieira Lopes, presidente do Bloco Democrático, o seu homólogo da UNITA, Adalberto da Costa Júnior e Abel Chivukuvuku do projecto PRA-JÁ Servir Angola.
Segundo os protagonistas da Frente Patriótica Unida, eles formam uma plataforma eleitoral "ad hoc", que reune os cidadãos nacionais no interior e exterior do país, com o objectivo de levar a cabo a alternância polírica em Angola.
De acordo com documento assinado no dia 5 de Outubro de 2021, os partidos envolvidos na coligação eleitoral conservarão cada um a sua autonomia em matéria de identidade política e a plataforma será liderada por Adalberto da Costa Júnior da UNITA, tendo como co-adjuntos Abel Chivukuvuku e Filomeno Veira Lopes.
Ao discursar após a sua nomeação, o político, de 60 anos, assegurou que a alternância que a Frente Patriótica Unida (FPU) propõe ,visa libertar a sociedade e construir uma Angola democrática.
Adalberto Costa Júnior referiu que a pátria reclama por mudança porque, para ele, é um imperativo nacional que vai permitir melhorar o país.
“Propusemos a formação de uma plataforma político-eleitoral, visando à congregação de patriotas de todas as matizes representativas do todo nacional, para que se os angolanos protagonizem, todos juntos, alternância democrática que Angola reclama”, justificou o agora presidente da Frente Patriótica Unida.
Costa Júnior reconhece que o processo não será fácil, mas avisa que o surgimento da plataforma eleitoral é para congregar vontades, ideias e esforços, rumo a alternância do próximo pleito eleitoral.
Segundo o líder da UNITA, a alternância tem como finalidade libertar o país do estagnante controlo partidário, do medo, do excessivo poder das oligarquias que asfixiam o desenvolvimento e fomentam a corrupção.
“O modelo adoptado, para dar corpo a plataforma política que nós propusemos, visou associar os bloqueios a que ficaria exposta a formação do ente-sujeito a notação do Tribunal Constitucional, como é o caso de uma coligação”, esclareceu Adalberto Costa Júnior.
As informações divulgadas no dia 5 de Outubro de 2021 pelo canal TV Zimbo dão conta que o Tribunal Constitucional de Angola anulou o 13.º Congresso da UNITA, que elegeu Adalberto da Costa Júnior, presidente dos “maninhos”.
Adalberto da Costa Júnior tornou-se o terceiro presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) em 15 de novembro de 2019, conquistando mais de 50% dos votos num total de 960 eleitores.
Ouça aqui a correspondência de Francisco Paulo.
Correspondência de Francisco Paulo 5 10 2021
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