Governador do Banco Nacional de Angola e os desafios à economia nacional
Bruxelas acolhia nesta quinta-feira o primeiro Fórum empresarial entre a União Europeia e Angola. José de Lima Massano, governador do Banco nacional de Angola, admite as fragilidades da economia nacional com uma grande dependência em relação às importações de cereais, com a guerra na Ucrânia, a agravar a disponibilidade mundial de trigo, nomeadamente.
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No entanto o dirigente alega que o seu país teria, mesmo, mudado de paradigma, após décadas assentes numa aposta quase exclusiva no sector petrolífero.
Angola começa a produzir alimentos, caso de cereais, e a apostar na diversificação da sua economia, para ficar menos dependente da oscilação dos preços do crude.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, dois grandes produtores de cereais, com escoamento, nomeadamente, paro o continente africano e Médio Oriente, veio perturbar os circuitos habituais de abastecimento dos mercados.
José de Lima Massano, governador do Banco Nacional de Angola, admite que o país está confrontado com grandes desafios.
"Angola tem, de facto, grandes desafios, não apenas em relação ao trigo, mas em relação aos bens alimentares. Portanto temos, ainda, um nível relevante de importações. Apesar de, nos últimos anos, temos estado a registar um aumento da produção interna para os bens essenciais."
Ouça aqui declarações exclusivas do Governador do BNA à reportagem da RFI.
José de Lima Massano, Governador do Banco Nacional de Angola, 25/3/2022
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