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Angola

IURD “não admite interferência na reabertura dos templos”

A Igreja Universal do Reino de Deus em Angola garante que não vai permitir que o Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos interfira na decisão do Tribunal de Comarca de Luanda, que autoriza a reabertura dos templos no país.

O líder da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, Alberto Segunda.
O líder da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, Alberto Segunda. © RFI
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A Igreja Universal do Reino de Deus-IURD- diz que o Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos- INAR-não tem legitimidade para falar do futuro da igreja, visto que há uma providência cautelar que pesa sobre a instituição.

O líder da Igreja Universal, Alberto Segunda, acusa o Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos de chamar a si a decisão de quem vai liderar os templos da igreja, desrespeitando o acórdão do Tribunal Provincial de Luanda.

Falando esta terça-feira em conferência de imprensa, em Luanda, o religioso classificou a atitude daquele órgão como “um insulto aos fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus”.

Alberto Segunda defende que, depois do julgamento de alguns responsáveis que pôs fim ao litígio que opunha a liderança angolana e a brasileira, a igreja passou a ser "indivisível''.

A Igreja Universal do Reino de Deus em Angola (IURD) insiste que não existe nenhuma ala dentro da organização, alegando que a legítima é a que foi acusada e levada a tribunal, por supostos pastores e dissidentes da igreja.

“Não cabe ao Instituto Nacional para os Assuntos tomar tal decisão, pois há uma providência cautelar de suspensão de eficácia que corre o seus trâmites na Câmara do Cível do Tribunal Supremo. Não aceitaremos mais que venham aos nossos templos com violência, que venham aos nossos templos com turbulência, porque nenhum dos templos que estão em nossa posse serão tomados. Acreditamos que a justiça foi feita”, alertou Alberto Segunda, líder da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola.

Quanto às acusações contra a igreja proferidas pelo advogado David Mendes, o bispo Alberto Segunda diz que vai avançar com uma acção judicial contra o causídico, por este ter ofendido a sua honra e a igreja.

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