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Angola

Angola: Polícia reprime marcha de apoio a activistas

A polícia angolana reprimiu este sábado, 19 de Novembro, em Luanda, um grupo de manifestantes que tentavam sair à rua para exigir a libertação dos activistas Luther Campos e Tanaece Neutro, detidos desde o passado mês de Janeiro.

A polícia angolana reprimiu este sábado, 19 de Novembro, em Luanda, um grupo de manifestantes que tentavam sair à rua para exigir a libertação dos presos políticos Luther Campos e Tanaece Neutro, detidos desde o passado mês de Janeiro.
A polícia angolana reprimiu este sábado, 19 de Novembro, em Luanda, um grupo de manifestantes que tentavam sair à rua para exigir a libertação dos presos políticos Luther Campos e Tanaece Neutro, detidos desde o passado mês de Janeiro. © Organização da marcha
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As forças de ordem voltaram a reprimir uma manifestação, este sábado, na capital angolana. O actvista Timoteo Miranda explicou que a marcha pretendia exigir a libertação de Luther Campos e Tanaece Neutro, detidos desde Janeiro, sob a acusação de ultraje ao Estado, e fazer pressão sobre as autoridades.

“A manifestação tinha como objectivo exigir a libertação dos presos políticos, nomeadamente o Luther e Tenaece. Um pedido da família aos activistas para que se fizesse pressão no processo do Luther e do Tenaece. O Tenaece já foi a julgamento, o Ministério Público apresentou uma medida cautelar, mas já passou o prazo dessa medida e não se repôs a liberdade do mesmo. E o Luther é para que se acelere o processo, já está detido desde Janeiro, e é necessário que se marca uma data de julgamento e tribunal possa dar a sentença”, detalhou.

O activista angolano conta que polícia chegou ao local e começou a reprimir “com violência” os manifestantes, justificando a medida com o facto do Governo Provincial de Luanda não ter autorizado a realização da mesma.

Timóteo Miranda lembra que Constituição angolana consagra o direito à manifestação, estado os organizadores apenas obrigados a informar as autoridades.

“A Contituição da Republica no artigo 47 diz que a manifestação é um direito. O que se deve fazer é escrever uma carta para dar a conhecer a actividade às autoridades e fez-se isso. (…) essa carta entrou no governo provincial”.

Durante os desacatos com a forças de ordem, pelo menos uma pessoa ficou ferida e onze foram levadas para a esquadra de Viana e postas em liberdade uma hora e meia depois.

"A polícia usou de força, como sempre, só retiram as pessoas e depois repõem a liberdade como se nada tivesse acontecido", denunciou o jovem activista.

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