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Angola

Unita critica silêncio do PR angolano sobre greve dos professores

Prossegue há mais de dois meses a greve dos professores do ensino superior que reclamam nomeadamente aumentos salariais. Uma situação perante a qual a Unita, principal partido de oposição, critica o silêncio do Presidente da República.

Raúl Tati, deputado e primeiro-ministro do "governo sombra" da unita, principal partido de oposição em Angola
Raúl Tati, deputado e primeiro-ministro do "governo sombra" da unita, principal partido de oposição em Angola © Facebook
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Durante um encontro ontem com a imprensa em Luanda, o líder do "Governo Sombra" do maior partido da oposição, a Unita, Raúl Tati, criticou o silêncio do Presidente João Lourenço em relação à greve dos professores do ensino superior público que já dura desde o passado 27 de Fevereiro.

“Torna-se incompreensível o silêncio tumular do titular do poder executivo diante do clamor dos docentes do ensino superior a que se somaram ultimamente as vozes dos estudantes, perfeitamente justificadas com o temor da anulação do ano lectivo”, declarou Raúl Tati.

O dirigente da Unita afirmou que o ensino em Angola está na agonia, sublinhando a indiferença do Executivo do Presidente João Lourenço, actualmente em visita à Itália, em relação aos problemas da educação que põe em risco o actual ano lectivo.

Raúl Tati condenou as ameaças e agressões ao Secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior, Peres Alberto, a passividade das autoridades policiais em relação às queixas feitas e exigiu a garantia da liberdade sindical no país.

No seu Caderno Reivindicativo, os professores grevistas exigem, entre outras reivindicações, um aumento salarial, seguro de saúde, formação contínua dos docentes e melhoria das suas condições de trabalho.

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