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Brasil/ JMJ

Dilma faz reunião ministerial para debater segurança do papa

A presidente Dilma Rousseff se reuniu neste sábado com quatro ministros para acertar detalhes sobre a segurança do papa Francisco, que chega ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira. O governo está preocupado com as manifestações que ocorreram nos últimos dias, especialmente na cidade.

Palco está sendo montado em Copacabana (Rio de Janeiro) para receber o papa Francisco.
Palco está sendo montado em Copacabana (Rio de Janeiro) para receber o papa Francisco. REUTERS/Ricardo Moraes
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Da enviada especial da RFI ao Rio de Janeiro

A reunião da presidente com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, das Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Defesa, Celso Amorim, e da Secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, durou duas horas. No total, cerca de 30 mil homens, entre militares e agentes da polícia federal, estarão mobilizados para o evento, que deve atrair duas milhões de pessoas. A previsão inicial era de 22 mil.

O encontro não estava na agenda oficial da presidência. Devido a esta reunião, a presidente não participou de reunião do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), e justificou a ausência em uma carta de quatro páginas, nas quais argumenta que precisa cumprir "deveres aos quais não posso faltar". “Não poderei estar perto de vocês, como desejo. A vinda do papa Francisco, que está tão próxima, me impõe deveres aos quais eu não posso faltar”, escreveu a presidente. “O Encontro da Juventude Católica [...] demanda organização e segurança e compromisso de todo o governo”, completou.

"Está muito claro que a mudança (aumento no efetivo de segurança) tem a ver com as manifestações", disse uma fonte da Secretária de Segurança do Rio de Janeiro à agência Reuters. Ao menos quatro protestos estão agendados para a semana que vem, na cidade.

Em entrevista à agência Ansa, Dilma disse que a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um acontecimento "histórico", que tem um "valor sem precedentes" para o Brasil e para a América Latina.

"Estou segura de que, em sua primeira viagem à América Latina, a sensibilidade demonstrada pelo Sumo Pontífice a temas caros para a nossa região, como o combate à fome e à pobreza e o desenvolvimento com justiça e inclusão social, tornarão a visita de Sua Santidade uma ocasião de valor sem precedentes", disse Dilma.

Neste sábado ensolarado no Rio de Janeiro, o governo do Estado afirmou que a cerimônia de recepção do papa no Palácio Guanabara vai custar 850 mil reais aos cofres públicos. Ele permanecerá na cidade a partir desta segunda até próximo domingo.

A dois dias da sua chegada ao Brasil, Francisco enviou hoje, do Vaticano, uma nova mensagem aos participantes da Jornada, através da sua conta no Twitter. O papa abençou o caminho dos fiéis que deslocam para o evento.
 

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