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Rússia/Greenpeace

Brasileira ativista do Greenpeace sai da prisão na Rússia

A bióloga brasieira Ana Paula Alminhama Maciel foi a primeira ativista do Greenpeace a sair da prisão na Rússia. A justiça russa havia decidido nesta terça-feira sua ilberdade sob fiança. A notícia foi divulgada pela ong em sua conta no Twitter. A justiça russa concedeu nesta quarta-feira a liberdade sob fiança a outros sete ativistas do Greenpeace, incluindo o capitão do navio Artic Sunrise, o americano Peter Wilcox. Com isso subiu para 19 o número de militantes que obtiveram a liberdade provisória depois de dois meses na prisão.

A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace, deixou a prisão em São Petersburgo nesta quarta-feira, 20 de novembro de 2013.
A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace, deixou a prisão em São Petersburgo nesta quarta-feira, 20 de novembro de 2013. Greenpeace/Twitter
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"Ana Paula Maciel saiu da prisão! Ela está livre!", escreveu a ong Greenpeace no Twitter. A brasileira havia sido presa no dia 19 de setembro com outros 29 integrantes da tripulação do navio Arctic Sunrise que realizavam um protesto pacífico em uma plataforma petrolífera do gigante russo Gazprom no oceano Ártico.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, realiza atualmente uma visita oficial à Rússia. Ele se encontrou nesta quarta-feira com o chanceler russo, Serguei Lavrov. Em uma entrevista coletiva após o encontro, ele agradeceu as autoridades russas por terem concedido a liberdade provisória a Ana Paula.

A justiça russa concedeu nesta quarta-feira a liberdade sob fiança a outros sete ativistas do Greenpeace, incluindo o capitão do navio Artic Sunrise, o americano Peter Wilcox. Com isso subiu para 19 o número de militantes que obtiveram a liberdade provisória depois de dois meses na prisão. Cada um deles deverá pagar uma caução de dois milhões de rublos, o equivalente a 138 mil reais, antes de serem libertados.

Desde o início das audiências na segunda-feira em São Petersburgo, somente um ativista, o australiano Colin Russell, teve sua detenção provisória prolongada por três meses, até o dia 24 de fevereiro.

O Greenpeace anunciou que pagaria as fianças. Os advogados da ong especificaram que ainda restam "questões burocráticas" a serem resolvidas. As condições que serão impostas aos militantes após a libertação, sobretudo no que diz respeito à liberdade de movimentos deles, permanecem vagas.

Segundo a legislação russa, eles podem ser colocados em prisão domiciliar, por exemplo em um hotel, ou ter seus deslocamentos retritos à cidade de São Petersburgo. É pouco provável que possam deixar a Rússia enquanto esperam o julgamento.

Em sua conta no Twitter, o Greenpeace enfatizou que o caso "ainda não terminou", já que os ativistas permanecem acusados de vandalismo e podem ser condenados a até sete anos de prisão. Além disso, ainda não ficou claro se a acusação inicial de pirataria, passível de 15 anos de prisão, foi retirada.

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