Cabo Verde: Preconceito continua a dificultar a inclusão dos portadores de paralisia cerebral

Em Cabo Verde,  o preconceito continua a dificultar a inclusão das pessoas portadoras de paralisia cerebral. A denúncia é da Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar). O Governo garante que vai continuar a promover a inclusão e a assegurar que todas as crianças e jovens com paralisia cerebral.

Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar). © facebook.com/acarinhar.casadapatricia

Em Cabo Verde, a Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar) avança que existem cerca de 3.000 pessoas com paralisia cerebral. A presidente da Acarinhar, Teresa Mascarenhas, afirma que o preconceito continua a dificultar a inclusão das pessoas portadoras de paralisia cerebral.

A principal barreira que temos na área de inclusão é o preconceito, porque quando há preconceito não é possível derrubar outras barreiras.

Tendo a consciência que o ser humano independente da sua deficiência, é uma pessoa.

Por sua vez, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva garante que o Governo vai continuar a promover a inclusão e a assegurar que todas as crianças e jovens com paralisia cerebral se sintam valorizados e felizes, defendendo os seus direitos e dignidade. 

O chefe do executivo reafirma o compromisso em apoiar não apenas em situações pontuais as associações, mas também através das subvenções e colaborações regulares.

Nós concebemos subvenções regulares e vamos continuar a apoiar não só esta associação, como outras que trabalham para a mesma finalidade, nomeadamente com pessoas com deficiência.

Declarações do primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva à imprensa, após participar de uma actividade da Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar) de pintura de um mural de inclusão e exposição dos trabalhos da associação, no âmbito do Dia Mundial da Paralisia Cerebral, assinalado a 06 de Outubro.