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EUA/Orçamento

Obama fracassa na última tentativa para impedir cortes no orçamento

O presidente norte-americano se encontrou com os chefes das forças políticas dos Estados Unidos na tarde dessa sexta-feira para tentar, uma última vez, um acordo para evitar a entrada em vigor dos cortes no orçamento. Barack Obama não conseguiu convencer os membros do Congresso e acusou os republicanos de serem os responsáveis pelo fracasso nas negociações.

Barack Obama explicou durante entrevista coletiva nessa sexta-feira que tentou, sem sucesso, impedir os cortes no orçamento dos Estados Unidos.
Barack Obama explicou durante entrevista coletiva nessa sexta-feira que tentou, sem sucesso, impedir os cortes no orçamento dos Estados Unidos. REUTERS/Larry Downing
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Em uma entrevista coletiva logo após a reunião organizada com os chefes das principais formações políticas no Congresso, Barack Obama disse que os republicanos são os principais responsáveis pelo bloqueio nas negociações sobre o orçamento dos Estados Unidos. A medida, que prevê um corte automático de 85 bilhões de dólares nos créditos públicos (cerca de 219 bilhões de reais), entra em vigor à meia-noite desse sábado, no horário local.

Segundo o presidente, a classe média será uma das primeiras a sentir as repercussões das medidas, que devem atingir toda a economia norte-americana. “Os cortes não serão um apocalipse, como alguns disseram, mas haverá um impacto na vida das pessoas", disse Obama.

Praticamente todos os serviços públicos dos Estados Unidos, como os departamentos ligados à educação, saúde e imigração, devem ser atingidos pela redução de verba. A área militar, uma das mais afetadas, pode ter até 8% de seu orçamento reduzido, o que provocou a reação do secretário da Defesa, Chuck Hagel. “Essa incerteza ameaça nossa capacidade de cumprir de maneira eficaz nossas missões”, alertou o chefe do Pentágono.

Alguns funcionários públicos já devem receber a partir desse sábado cartas de suas repartições avisando que poderão ser obrigados a tirar licenças não-remuneradas. As autoridades do país também lançaram o pedido de libertação de centenas de sem-teto, alegando que as detenções representam gastos a serem cortados.

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