Ministros do G20 dizem que emprego e crescimento são prioridades contra crise
Os ministros das Finanças do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, afirmaram neste sábado, em comunicado conjunto, que o emprego e o crescimento econômico são suas prioridades de "curto prazo" no combate à crise mundial. Reunidos em Moscou para uma reunião preparatória da cúpula de chefes de Estado que está marcada para setembro em São Petersburgo, os ministros optaram por deixar a austeridade em segundo plano na declaração.
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O comunicado diz que a retomada econômica tem sido "frágil e desigual" e que medidas de disciplina orçamentária para reduzir déficits precisam ser verossímeis e aplicadas a médio prazo. "Chegamos a um acordo de que nossa prioridade de curto prazo é estimular o emprego e o crescimento", afirma o texto.
A declaração final vai na linha de pensamento dos Estados Unidos, da França e do Brasil, enquanto a Alemanha tem dado prioridade à defesa da austeridade.
Os ministros do G20 também deral apoio total a um plano de ação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), clube que reúne os países desenvolvidos, para criar medidas contra a evasão fiscal.
Os representantes dos BRICS (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul) trabalharam para que que o comunicado tratasse diretamente da redução do ritmo da política do governo de americano de estímulos à economia do país, o que tem provocado saída de capital dos países emergentes, enfraquecendo mercados e desvalorizando moedas. A declaração final afirma que mudanças de políticas monetárias serão "calibradas com atenção e claramente comunicadas" aos demais países.
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