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Olimpíadas da Juventude/Cingapura

Basquete feminino do Brasil perde e não disputará medalhas

A equipe brasileira feminina de basquete 3 x 3 foi derrotada neste sábado pela Austrália pelo placar de 23 a 20 e saiu da disputa por uma das três medalhas da modalidade nas Olimpíadas da Juventude de Cingapura. Para técnico, falhas e nervosismo atrapalharam rendimento da equipe.

Equipe de basquete do Brasil perde para a Austrália e disputará 5° lugar.
Equipe de basquete do Brasil perde para a Austrália e disputará 5° lugar. Wander Roberto/COB
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Apesar de lutar muito contra uma equipe mais forte, alta e experiente, as meninas do basquete do Brasil fizeram um jogo equilibrado e chegaram a ficar na frente no placar. Mas, no final, prevaleceu a equipe que soube jogar mais forte e melhor no garrafão, segundo o treinador brasileiro Guilherme Vós.

“Mérito da Austrália. A gente apostou em jogadoras mais rápidas, mais ágeis, mas que na hora do jogo, não criaram as situações para poder levar vantagem », disse.

"Elas não estavam em um bom dia. Erraram muitos lances em volta da cesta. A marcação mais uma vez foi a tônica do nosso jogo, mas elas não marcaram tão bem como no jogo anterior, contra a China", ressaltou o treinador Guilherme Vós, decepcionado com o resultado.

A cestinha da equipe brasileira foi Isabela Macedo, com 10 pontos.

Com a derrota, o Brasil irá disputar entre o quinto e o oitavo lugar da competição e terá pela frente neste domingo a equipe da Coreia do Sul.

Segundo Guilherme Vós, a equipe tem condições e vai lutar pelo quinto lugar, posição que será bastante honrosa já que muitos críticos duvidavam mesmo da classificação da equipe.

"Dentro da competição eu acho que a gente até cresceu bastante. Mas a princípio, para muita gente a gente não iria nem se classificar. Ficar entre os 8 melhores nessas Olimpíadas, resgata até um passado recente, já que esse grupo de 17 anos ficou órfão de um Mundial", disse o treinador lembrando que a seleção brasileira não se classificou para o último campeonato mundial disputado este ano na França.

"Foi muito bom para elas estarem aqui e vivenciarem essa experiência. Estar entre as 8 do mundo é estar no cenário onde estão as principais forças", destaca Guilherme.

O basquete 3x3 é uma das novas modalidades criadas pelo Comitê Olímpico Internacional. Ele é disputado  em dois tempos de 5 minutos e em uma quadra com luzes e música alta, o que às vezes atrapalha a até comunicação entre o treinador e seus atletas. Apesar disso a experiência é considerada um sucesso.

"Aqui houve uma aceitação muito grande. Eu espero que no Brasil sejam criadas várias ações para divulgar esse basquete e para a inclusão também, porque muita gente pode jogar", afirmou.
 

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