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Sarkozy deve anunciar retorno à política até o final de setembro

Os rumores cada vez mais consistentes de uma volta do ex-presidente Nicolas Sarkozy à política, o apelo do FMI para a França acelerar suas reformas a fim de relançar sua economia, e a descoberta de um projeto de atentado terrorista em Paris ocupam as manchetes dos jornais que circulam nesta segunda-feira, 8 de setembro.

Materiais de campanha apresentados durante um comíssio do UMP em Nice 6/09/14
Materiais de campanha apresentados durante um comíssio do UMP em Nice 6/09/14 REUTERS/Eric Gaillard
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O partido UMP vive um suspense com o retorno do ex-presidente Sarkozy, escreve Le Figaro. Segundo o jornal, o ex-chefe de Estado está preparando o lançamento de sua candidatura para a presidência do partido e deve fazer o anúncio nos próximos dias. Esse retorno de Sarkozy agita os bastidores da legenda e tanto seus partidários quanto opositores se manifestaram no final de semana em reuniões da UMP (União para uma Maioria Presidencial).

Em Nice, no sul da França, o encontro de 300 jovens do partido pediu a volta do ex-presidente à arena política. Em outra cidade, La Baule, no oeste, o ex-conselheiro de comunicação de Sarkoy afirmou que ele "amadurece a ideia" e deve confirmar seu retorno até o final do mês.

Em um artigo de página inteira dedicada ao ex-presidente conservador, chamado de "Tigre" pelo jornal, não há resta dúvidas: o anúncio que fará Sarkozy para disputar a direção da UMP será também o aviso de que ele quer disputar as eleições presidenciais na França, previstas para 2017.

FMI pede para França acelerar reformas.

Em entrevista ao diário Les Echos, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, pede que o governo socialista de François Hollande acelere reformas para relançar a economia francesa que se encontra estagnada. Lagarde afirma que o governo deve agir "concretamente e rapidamente" para fazer reformas estruturais que possam voltar a promover o crescimento.

Entre elas está a flexibilização do mercado de trabalho, considerado muito rígido. A diretora-gerente do FMI afirma, no entanto, que o país não deve abrir mão da meta de redução dos déficits públicos. Christine Lagarde, aliás, considera que não existe austeridade excessiva na zona do euro. Na entrevista, ela afirma também que o crescimento mundial é frágil e deve registar um aumento entre 3 e 3,5% este ano.

Paris escapou de um grande atentado terrorista 

A manchete do jornal Libération informa que o ataque teria sido planejado por Mehdi Memmouche, detido no dia 30 de maio na França. Ele é acusado de ser o responsável pelo atentado no museu judeu de Bruxelas, que matou quatro pessoas no dia 24 de maio. Nemmouche também foi identificado como um dos responsáveis pelo cativeiro de ex-reféns franceses na Síria.

Libération teve acesso a um depoimento de Nemmouche à polícia francesa, quando esteve detido na França após o ataque de Bruxelas. O jihadista confessou ter sido enviado pelo grupo radical Estado Islâmico para promover atentados na Europa.

Um dos planos era fazer um atentado na avenida Champs Elysées, durante a tradicional festa nacional francesa de 14 de julho. Segundo Libération, Nemmouche é uma figura emblemática dos riscos que representam jihadistas de origem europeia destacados para cometer atentados em seus próprios países.

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