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Ucrânia/crise

Primeiro-ministro da Ucrânia renuncia ao cargo em plena crise

O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, pediu demissão nesta quinta-feira (24). A decisão do premiê foi uma reação à dissolução da coalizão governamental. Eleições legislativas antecipadas deverão ser organizadas na Ucrânia, que vive uma crise econômica e tenta resolver o conflito com grupos separatistas pró-Rússia no leste do país.

Arseni Iatseniuk deixa o cargo após dissolução da coalizão do governo.
Arseni Iatseniuk deixa o cargo após dissolução da coalizão do governo. REUTERS/Konstantin Chernichkin
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A demissão do premiê, que ainda deve ser aprovada pelo Parlamento, é fruto das divergências com o presidente Petro Porochenko sobre a organização política do país. A diferença de pontos de vista entre os dois líderes foi evidenciada após o apoio do chefe de Estado à saída de dois partidos da coalizão do governo, que causou a dissolução do grupo. A demissão de Yatseniuk ainda deve ser validada pelo chefe de Estado.

O fim da coalizão foi provocada pela retirada dos partidos Udar, do ex-campeão de boxe Vitali Klitschko, e Svoboda, de tendência nacionalista. Para o primeiro-ministro, esse ato “bloqueia as iniciativas governamentais” e “terá consequências dramáticas para o país”.

Yatseniuk é membro do partido Batkivchtchina, da ex-chefe do governo Iúlia Timochenko, e principal força da coalizão. Caso Porochenko recuse seu pedido de demissão, o premiê terá que ficar no cargo por mais dois meses, até a formação de um novo governo. Eleições legislativas antecipadas também terão que ser organizadas.

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