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#Covid-19/França

Covid-19: Governo francês pede adiamento da “Black Friday”

O ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, pediu aos hipermercados e comércios online para adiarem a “Black Friday” prevista para 27 de Novembro, numa altura em que o Governo ainda avalia a possibilidade de reabertura das lojas consideradas “não essenciais” nessa data.

Cartaz de "Black Friday" na Córsega. 29 de Novembro de 2019.
Cartaz de "Black Friday" na Córsega. 29 de Novembro de 2019. AFP - PASCAL POCHARD-CASABIANCA
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O objectivo do adiamento da "Black Friday" em França é evitar concentrações de clientes à procura das promoções desse dia que poderia coincidir com a eventual reabertura geral de todas as lojas ou, no caso de não reabrirem logo, impedir que apenas as grandes superfícies e as empresas com encomendas online possam ganhar com a “Black Friday”, em detrimento de outras que correm o risco de falir por terem sido obrigadas a fechar com o confinamento.

O Carrefour e o Leclerc já responderam e estão dispostos a suspender a campanha promocional se essa for a condição para que todas as lojas reabram a 27 de Novembro.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, deverá revelar, na próxima semana, as etapas para atenuar o segundo confinamento, em vigor desde 30 de Outubro. Esta quarta-feira, o porta-voz do Governo, Gabriel Attal, avisou que “se está ainda muito longe do desconfinamento” e que se fala apenas “numa eventual adaptação do confinamento a partir de 1 de Dezembro se a situação sanitária o permitir”.

Esta noite, o ministro da Saúde vai fazer um novo balanço da situação sanitária e, esta sexta-feira, o primeiro-ministro, Jean Castex, vai reunir-se com os líderes dos diferentes partidos.

Nos últimos dias, vários membros do Governo repetiram que deverá haver um “confinamento adaptado” ou uma “saída progressiva do confinamento” em vez de um "desconfinamento".

O Governo deve, ainda, decidir sobre a reabertura dos bares e restaurantes e se as pessoas vão poder viajar e juntar-se em família no Natal.

Até esta quarta-feira à noite, em França, morreram 46.698 pessoas vítimas de Covid-19, incluindo mais de 400 pessoas nas últimas 24 horas.  Ainda na quarta-feira foram anunciados 28.383 novos casos de Covid-19, um valor bem inferior ao da véspera de mais de 45.000 novos casos.

O executivo deverá, também, começar a prever uma campanha de vacinação tendo em conta os vários anúncios da industria farmacêutica para a chegada da vacina no primeiro semestre de 2021.

Outro ponto a debater é a melhoria da deteção e isolamento das pessoas contaminadas visto que a primeira estratégia de testes não travou a chegada da segunda vaga de Covid-19. Vários especialistas e médicos defendem operações de testes em massa, à semelhança da organização de um dia de voto para 58 milhões de franceses, por exemplo, em que as pessoas seriam massivamente chamadas a fazer o teste.

 

 

 

 

 

 

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