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Festival de Teatro de Avignon

Tiago Rodrigues abre Festival de Avignon com "O Cerejal"

O festival de Avignon acaba de divulgar a programação da próxima edição que deverá decorrer de 5 a 25 de Julho. Um cartaz de 46 espectáculos e duas exposições. As honras de abertura do certame cabem ao português Tiago Rodrigues e à brasileira Christiane Jatahy.

Festival de Avignon
Festival de Avignon © DR
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Foi com um “imenso prazer” que Olivier Py, director do Festival de Teatro de Avignon apresentou, esta quarta-feira, a programação da 75ª edição do festival, este ano subordinada ao tema “Lembrar-se do futuro”.

A abertura no Pátio de Honra do Palácio dos Papas, um dos espaços históricos mais importantes da cidade agora completamente renovado, estará a cargo do português Tiago Rodrigues que levará a palco "O Cerejal", de Anton Tchékhon. A peça será protagonizada pela actriz francesa Isabelle Huppert, e conta com interpretações dos portugueses Isabel Abreu, Hélder Azevedo e a cantora Manuela Azevedo, vocalista dos Clã.

Na apresentação do espectáculo, Tiago Rodrigues, que é director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, sublinhou que “levar a palco esta peça em 2021 é descobrir ou redescobrir uma peça que fala da incerteza do futuro. Um tema bastante actual neste mundo de 2021. Uma peça que fala também das dores e das esperanças que acompanham as mudanças profundas na sociedade, famílias, vidas e intimidade. É uma tentativa de expressar as nossas angústias, os nossos desejos, as nossas urgências através das palavras de Anton Tchékhov e do retrato acutilante e doce que ele faz da humanidade”.

Igualmente em dia de abertura da 75ª edição do Festival de Teatro de Avignon sobe a palco a peça "Entre chien et loup" da brasileira Christiane Jatahy, inspirada em Dogville de Lars von Trier. 

Uma programação ambiciosa para uma edição “excepcional” nas palavras de Olivier Py, que acrescentou tratar-se de um festival “bastante feminino, com 26 projectos levado a cabo por mulheres e 30 por homens”.

Apesar dos condicionalismos ligados à pandemia da Covid-19, Avignon guarda a sua vertente internacional e o continente africano está particularmente representado, com a coreógrafa sul-africana Dada Masilo a homenagear Pina Bauch e o dramaturgo sul-africano Brett Bailey a apresentar um teatro musical.

Marie Ndiaye, francesa de origem senegalesa, consta também da programação com uma peça à volta de uma professora de francês e Felwine Sarr, senegalês, que interpreta textos de Frantz Fanon e René Char.

 

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