França despediu-se de cineasta Jean-Paul Belmondo
A França prestou homenagem esta tarde ao cineasta Jean-Paul Belmondo, aqui em Paris no recinto de Invalides . O presidente Emmanuel Macron saudou o legado e a obra de um dos mais populares actores da sétima arte, falecido em Paris na segunda-feira com 88 anos de idade.
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O recinto do histórico Hospital militar de Invalides acolheu a homenagem nacional da França a Jean-Pierre Belmondo.
1 000 pessoas na posse de um passe sanitário foram admitidas no local onde compareceram altas individualidades do mundo da cultura, muitos cineastas, nomeadamente, mas também da política, caso do antigo presidente François Hollande.
O seu sucessor, Emmanuel Macron, enalteceu a obra e o legado de Jean-Paul Belmondo que, a seu ver, descrevia de forma ímar as contradições dos franceses.
"Gostamos de Jean-Paul Belmondo porque ele se parece connosco.
Gigante entre os gigantes ele era sobretudo aquele homem entre os homens que descreveu o seu vizinho de infância Jean Paul Sartre:
Admiramo-lo, ele faz-nos rir.
Belmondo é um pouco como nós, mas a um nível superior.
Belmondo é a ternura, parisiense de sangue italiano: apaixonado pela língua rebuscada, mas também pela gíria parisiense, terno, turbulento, burguês, pugilista, atleta incrível, repleto de feridas, Jean-Paul Belmondo descreve as nossas contradições, as nossas falhas.
Gostamos da sua solidão, do gosto pelo risco, da elegância da sua alegria, do seu estilo, ele foi sempre a crónica das nossas vidas."
Emmanuel Macron, presidente francês, 9/9/2021
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