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União Europeia

Macron e Orban apresentam-se como “adversários políticos, mas parceiros europeus"

O Presidente francês e os dirigentes da Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia colocaram, esta segunda-feira, as divergências de lado e mostraram, como prioridade comum, a proteção das fronteiras da União Europeia e a defesa da energia nuclear.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban. Budapeste, 13 de Dezembro de 2021.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban. Budapeste, 13 de Dezembro de 2021. © BERNADETT SZABO/REUTERS
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“Adversários políticos, mas parceiros europeus”, foi com estas palavras que o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, se apresentaram, esta segunda-feira, na Hungria. À chegada a Budapeste, ambos deram um caloroso aperto de mão em frente aos jornalistas, colocando os diferendos políticos em segundo plano.

Convidado para a cimeira, em Budapeste, do Grupo de Visegrado – que junta a Hungria, a Polónia, a República Checa e a Eslováquia – Emmanuel Macron disse que a França não vai abandonar a Europa de Leste face a eventuais ameaças oriundas da Rússia.

O Presidente francês foi buscar apoios para duas das prioridades da presidência rotativa francesa da União Europeia que começa em Janeiro: o reconhecimento da energia nuclear como energia verde e a proteção das fronteiras face à migração ilegal. Perante os dirigentes dos quatro países europeus mais hostis à entrada de migrantes, Emmanuel Macron disse que todos concordam em “reformar profundamente o espaço Schengen", melhorar a proteção das fronteiras exteriores e facilitar o regresso aos países de origem dass pessoas que não beneficiem do estatuto de requerente de asilo.

Temas que quase fizeram esquecer as divergências e ameaças de Bruxelas perante as injustiças destes países no que toca à falta de direitos das minorias LGBT, à corrupção e à primazia do direito nacional sobre o europeu. Emmanuel Macron respondeu que “em vez de ameaçar”, esperava “convencer” e “encontrar acordos para sair do impasse com respeito”. De notar que, em Setembro e Outubro, o ultranacionalista Viktor Orban recebeu Eric Zemmour e Marine Le Pen, os rivais de extrema-direita de Emmanuel Macron nas próximas presidenciais de 2022.

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