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Covid-19

Certificado de vacinas em França pode avançar já esta semana

Os deputados aprovaram na noite de domingo o certificado de vacinas em França que será obrigatório a partir dos 16 anos de forma a poder entrar em espaços públicos como bares e restaurantes, uma decisão que ainda não é final já que falta a luz verde do Conselho Constitucional.

O certificado de vacinas pode enrar em vigor em França já esta semana caso o Conselho Constitucional conclua que a nova lei está de acordo com a lei fundamental do país.
O certificado de vacinas pode enrar em vigor em França já esta semana caso o Conselho Constitucional conclua que a nova lei está de acordo com a lei fundamental do país. AFP/Archivos
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A última palavra sobre a instituição de um certificado de vacinas contra a covid-19 em França é agora do Conselho do Constitucional. A Assembleia Nacional deu o derradeiro sim no fim da tarde de domingo, mesmo com a oposição de muitos deputados, nomeadamente da extrema-esquerda, que temem uma triagem digital das pessoas, assim como a criação de uma sub-cidadania para quem nao é vacinado.

Por isso, dois recursos foram interpostos pela esquerda junto do Conselho Constitucional, de forma a garantir o respeito das liberdades fundamentais do franceses. Caso estes recursos forem rejeitados pelo Conselho constitucional, o certificado de vacinas pode avançar até ao fim deste semana.

Após várias modificações por deputados e senadores, este certificado vai obrigar todos os franceses com mais de 16 ans a apresentarem um código digital que comprove a vacinação completa, com duas ou três doses, para frequentar restaurantes, bares ou concertos.

Tanto em bares como restaurantes, os gerentes podem pedir aos franceses uma identificação adicional caso tenham sérias dúvidas sobre a veracidade do documento. Aumentam também as multas para quem tem um documento falso, com uma sanção que pode ir até 1.000 euros.

O certificado de vacinação passa também a ser obrigatório para muitos trabalhadores, nomeadamente quem trabalha em cinemas, salas de espectáculo, bibliotecas, restaurantes e cafés. Já as empresas que nao adoptarem o tele-trabalho podem ter multas até 500 euros por trabalhador.

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