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Presidenciais francesas 2022

A França sustem a respiração na segunda volta das presidenciais

Cerca de 49 milhões de eleitores foram hoje chamados às urnas para eleger o seu futuro Presidente e escolher entre o chefe de Estado cessante, Emmanuel Macron ou a líder de extrema-direita, Marine le Pen. A maior parte das mesas de voto já fecharam, com excepção das grandes cidades onde os eleitores podem ainda exercer o seu direito cívico até às 20 horas locais, ou seja menos de 20 minutos.

A candidata Marine Le Pen (à esq.) e o candidato Emmanuel Macron (à dir.) votaram na segunda volta das presidenciais deste domingo 24 de Abril no norte de França.
A candidata Marine Le Pen (à esq.) e o candidato Emmanuel Macron (à dir.) votaram na segunda volta das presidenciais deste domingo 24 de Abril no norte de França. © Montagem RFI fotos AP
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De acordo com o Ministério do Interior francês, ao meio-dia a taxa de participação situava-se nos 26,41% e às 17 horas locais, ascendia a 63,23%, ou seja menos do que na primeira volta à mesma hora, em que se registou 65% de votantes e também menos do que na segunda volta das presidenciais de 2017 em que a participação também se elevava a um pouco mais de 65%.

De acordo com os institutos de pesquisa IPSOS e Sopra Steria, a taxa de abstenção poderia elevar-se a 28,2%, uma percentagem nunca vista desde 1969, em que se registou uma abstenção record de 31%.

Neste domingo, ambos os candidatos votaram na zona norte do país. O Presidente cessante, 44 anos, votou juntamente com a esposa no final da manhã no Touquet, na região Pas-de-Calais. Na mesma região votou igualmente pela manhã a candidata de extrema-direita Marine le Pen, 53 anos, no seu feudo de Henin-Beaumont.

Estas eleições soam como uma reedição das presidenciais de 2017, já com um frente-a-frente entre Emmanuel Macron e Marine le Pen. Naquela altura, Macron venceu a candidata de extrema-direita com 66,1% dos votos contra 33,9% a favor da sua rival.

Em caso de vitória, Emmanuel Macron prevê dirigir-se aos franceses a partir do perímetro da Torre Eiffel em Paris, um dispositivo de segurança específico tendo desde já sido instaurado nessa zona. No caso de Marine le Pen vencer as presidenciais, a sua equipa prevê que ela se dirija para a zona do Arco de Triunfo e da Place de la Concorde, no centro da capital.

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