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Eleições Legislativas

Esquerda francesa espera encontrar acordo este fim de semana para eleições legislativas

A esquerda francesa pode estar prestes a encontrar um acordo histórico para as eleições legislativas de junho, com a França Insubmissa de Jean-Luc Mélenchon e o Partido Socialista a prosseguirem as negociações para as candidaturas de deputados. 

Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, e o primeiro secretário do Partido Socialista, Olivier Faure, continuam as negociações para encontrar uma coligação para as eleições legislativas em Junho.
Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, e o primeiro secretário do Partido Socialista, Olivier Faure, continuam as negociações para encontrar uma coligação para as eleições legislativas em Junho. © REUTERS/Sarah Meyssonnier - AP/Michel Euler
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Salário mínimo de 1.400 euros, reforma a 60 anos, um plano ambiental ambicioso e revogação da reforma do código do trabalho aprovada em 2016 são alguns dos temas em que os socialistas e os insubmissos já estão de acordo à esquerda para avançar com uma coligação para as eleições legislativas francesas que vão acontecer já em junho.

Eric Coquerel, deputado da França Insubmissa, disse hoje de manhã que "há esperança" que as negociações cheguem a bom porto ainda este fim de semana, apesar de os socialistas terem suspendido ontem as negociações por considerarem que uma aliança precisa de uma "lógica comum".

Estas negociaçoes incluem também Os Verdes, o Partido Comunista francês e o Novo Partido Anticapitalista, de forma a alargarem a possibilidade de ganhar novas circunscrições, logo, mais deputados face à direita que também parece estar a organizar-se.

À direita, as negociações fazem-se de forma mais discreta entre o partido do Presidente, República em Marcha, e Os Republicanos, com a participação de outros movimentos. Sobre as negociações à esquerda, o Presidente Emmanuel Macron disse na sexta-feira que "ser ou não contra a Europa não é um tema pequeno", avisando que será difícil encontrar pontos de convergência.

Na extrema-direita, não há acordo possível, pelo menos entre a União Nacional de Marine Le Pen e o Reconquista de Eric Zemmour, com a ex-candidata a assegurar que vai apresentar os 577 candidatos em todas as circunscrições de França.

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