Morte de Jean-Luc Godard deixou "órfão" o cinema mundial
Artistas e políticos homenageiam o “mestre” Jean-Luc Godard. Emmanuel Macron sublinha a perda de “um tesouro nacional, um olhar de génio”. O cineasta franco-suíço faleceu esta terça-feira, 13 de Setembro de 2022, aos 91 anos de idade.
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Em reacção ao anúncio da morte de Jean-Luc Godard, o Presidente francês Emmanuel Macron falou do “mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague, que inventou uma arte absolutamente moderna e intensamente livre. Perdemos um tesouro nacional, o olhar de um génio.”
Ce fut comme une apparition dans le cinéma français. Puis il en devint un maître. Jean-Luc Godard, le plus iconoclaste des cinéastes de la Nouvelle Vague, avait inventé un art résolument moderne, intensément libre. Nous perdons un trésor national, un regard de génie. pic.twitter.com/bQneeqp8on
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) September 13, 2022
A ministra da Cultura francesa, Rima Abdul Malak, fala num realizador que “queimou todos os códigos do cinema, provocando uma onda mundial de audácia, liberdade e irreverência."
«Quelle est votre plus grande ambition dans la vie ? Devenir immortel…et puis mourir»
— Rima Abdul Malak (@RimaAbdulMalak) September 13, 2022
Jean-Luc Godard a brûlé tous les codes du cinéma, faisant déferler sur le monde une vague d’audace, de liberté et d’irrévérence. Il nous laisse un « livre d’image » à l’empreinte inoubliable. pic.twitter.com/WSwzk2lP5F
O actor e realizador franco-suíço Alain Delon refere que é o fim de um ciclo: "Vira-se uma página da história do cinema. Obrigado Jean-Luc pelas boas memórias que nos deixaste.”
O antigo presidente do Festival de Cinema de Cannes, Gilles Jacob, ressalva “o Picasso do cinema. Sempre à frente do seu tempo, brincou com as palavras, imagens e cores. O cinema mundial está órfão”.
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