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França/14 de julho

Luto pela morte de soldados no Afeganistão marca 14 de julho

Mais de cinco mil militares franceses participam nesta quinta-feira do tradicional desfile de 14 de julho, o principal feriado nacional do país, na avenida Champs-Elysées, em Paris. Mas as festividades ganham um tom triste com a morte de cinco soldados franceses ontem, em uma emboscada no Afeganistão.

A Guarda Republicana desfila pela Champs-Elysées, tendo o Arco do Triunfo ao fundo.
A Guarda Republicana desfila pela Champs-Elysées, tendo o Arco do Triunfo ao fundo. REUTERS/Philippe Wojazer
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A avenida Champs-Elysées foi decorada nas cores da bandeira: branco, vermelho e azul, da Praça da Concórdia até o Arco do Triunfo. O presidente Nicolas Sarkozy assiste ao desfile em uma tribuna de honra. Os bombeiros e os territórios ultramarinos, como Polinésia e Guiana Francesa, terão destaques. Os soldados que combateram no Afeganistão e na Costa do Marfim também serão homenageados. O ponto alto das comemorações será um show aéreo com os caças Rafale.

Além dos cinco militares que morreram na quarta-feira no Afeganistão, outros quatro soldados ficaram gravemente feridos e foram hospitalizados. O ataque aos militares ocorreu apenas um dia após Sarkozy realizar uma viagem surpresa ao Afeganistão. Antes de assistir aos desfiles em Paris, o presidente visitou militares feridos em um hospital militar da periferia da capital. Sarkozy convocou uma reunião para a tarde a fim de tratar de um novo plano de segurança para os soldados franceses no Afeganistão.

Desde a entrada dos franceses na guerra no Afeganistão, no final de 2001, 69 militares foram mortos em combates. A ONU denuncia que o conflito já matou mil e 400 civis apenas nos primeiros seis meses de 2011, 15% a mais do que no ano passado.

Rafale

O show com os caças será uma boa oportunidade para a França exibir os aparelhos, que ela tenta vender no mercado exterior. O Rafale participa da licitação que a FAB (Força Aérea Brasileira) abriu para renovar a frota. A licitação foi aberta durante o governo Lula, mas o ministro da Defesa Nelson Jobim declarou que uma decisão só deverá ser tomada no ano que vem. Os rivais do Rafale são o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, e o Grippen, da sueca Saab.
 

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