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França/Crise

Dívida chega a 91% do PIB; Hollande rejeita demissões no funcionalismo

O Instituto Nacional de Estudos e Estatísticas francês (Insee), organismo equivalente ao IBGE, anunciou hoje que a dívida pública da França cresceu entre outubro do ano passado e março deste ano, atingindo 91,7% do PIB no final do primeiro trimestre de 2013.

O presidente François Hollande durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, ao final da reunião de cúpula dos líderes europeus em Bruxelas.
O presidente François Hollande durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, ao final da reunião de cúpula dos líderes europeus em Bruxelas. EUTERS/Francois Lenoir
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Mesmo com a publicação de uma sequência de indicadores econômicos negativos, o presidente François Hollande mantém a promessa de reduzir o déficit público a 3,7% do PIB até o final do ano.

O Tribunal de Contas alertou, em relatório publicado ontem, que o rombo das contas públicas deve ser maior e passar de 4% do PIB em 2013, devido à crise econômica e aos gastos considerados muito altos da máquina pública. Apesar da advertência ao governo, Hollande declarou hoje que o funcionalismo não é "uma variável de ajuste" nas contas do Estado. O socialista chamou de "simplista" a avaliação do Tribunal de Contas de que bastaria promover cortes no número de funcionários públicos e limitar a massa salarial dos servidores "para resolver os problemas do país".

O presidente do Partido Socialista, Harlem Désir, afirmou por sua vez que seguir todas as recomendações do Tribunal de Contas seria o mesmo que adotar uma política de austeridade, o que não está nos planos dos socialistas.

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