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Defesa/África

Cúpula franco-africana faz minuto de silêncio por Mandela

A cúpula de Paris pela Paz e Segurança na África foi inaugurada nesta sexta-feira com um minuto de silêncio em memória de Nelson Mandela. O presidente François Hollande, anfitrião do encontro, prestou uma homenagem ao herói da luta contra o apartheid.

O presidente François Hollande dá as boas-vindas aos líderes de Comores, Tanzânia, Camarões, Togo, Gabão e Costa do Marfim, no palácio do Eliseu.
O presidente François Hollande dá as boas-vindas aos líderes de Comores, Tanzânia, Camarões, Togo, Gabão e Costa do Marfim, no palácio do Eliseu. Reuters/Charles Platiau
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Todos os representantes dos países participantes, incluindo cerca de 40 chefes de Estado e de Governo, fizeram um minuto de silêncio, precedidos por palavras de Mandela gravadas, nas quais o líder recordava a luta contra o "sistema desumano" do apartheid.

Os dirigentes africanos se encontram em Paris para uma reunião que tem como tema central a segurança, no mesmo dia em que a França iniciou a operação na República Centro-Africana, sua segunda intervenção militar no continente em menos de um ano.

A morte na quinta-feira de Mandela vai dominar esta cúpula, proposta há tempos pelo presidente francês. "Sua morte vai pesar sem dúvida na cúpula, mas os temas que defendeu, paz e segurança, farão com que seja um grande momento para a busca de acordos e para assumir responsabilidades", declarou à AFP o presidente congolês Denis Sassou Nguesso.

"Será uma forma de homenagem a Mandela, que passou toda sua vida lutando pela libertação dos povos africanos e pela paz", acrescentou. A cúpula em Paris começa poucas horas depois que o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, anunciou o início da operação militar do país na República Centro-Africana, com a mobilização de patrulhas na capital, Bangui.

A missão dos militares franceses, que apoiam as forças africanas já presentes no país, é manter "a segurança mínima para possibilitar uma intervenção humanitária, algo que hoje não é possível", disse o ministro.

Após a aprovação da intervenção na quinta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, o presidente francês François Hollande anunciou uma ação militar "imediata" no país, que vive uma situação de caos desde a queda em março do presidente François Bozizé, deposto por um golpe do grupo rebelde Seleka.

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