França: La République en Marche divulga listas para legislativas

O movimento En Marche, que representa a maioria presidencial, liderada pelo Presidente-eleito, Emmanuel Macron, divulgou nesta quinta-feira aos media a sua escolha em matéria de candidatos para as lesgislativas francesas de 11 e 18 de Junho. Quatrocentos e vinte e oito candidatos foram investidos numa primeira fase, dos quais a metade serão mulheres e 52%, provenientes da sociedade civil.

Secretário-geral de La République en Marche, Richard Ferrand , durante a conferência de imprensa para a divulgação das suas listas para as eleições legislativas.11 de Maio de 2017.Parisndidatos Eric FEFERBERG / POOL / AFP

O desejo do ex-Primeiro-ministro Manuel Valls, de candidatar-se às legisliativas pela maioria presidencial La République en Marche foi rejeitado pelos seus dirigentes.

O ex-Primeiro-ministro, Manuel Valls não representará La République en Marche de Emmanuel Macron na campanha para as legislativas francesas de 11 e 18 de Junho.

No decurso da divulgação dos primeiros 428 candidatos de La République en Marche aos orgãos da comunicação social,nesta quinta-feira em Paris, o secretário-geral de En Marche, Richard Ferrand, declarou aos jornalistas que Valls não será investido pela maioria presidencial.

Todavia, segundo Ferrand, nenhum candidato de La République en Marche, será designado para disputar o circulo eleitoral do antigo Primeiro-ministro de François Hollande.

Dos investidos por En Marche, 93% dos candidatos provêm de uma actividade profissional e a média da sua faixa etária situa-se nos 46 anos.

O outro critério que prevaleceu nas investiduras, foi a escolha de novatos na cena política . De acordo com Richard Ferrand o objectivo de En Marche é obter uma maioria parlamentar absoluta , de forma a implementar o projecto de Emmanuel Macron.

Ferrand sublinhou que 19 mil candidaturas foram depositadas e o processo de selecção rigoroso,objectivo e imparcial, sem precedentes na história da quinta República francesa.

Nesse contexto, as promessas de renovação, paridade real entre homens e mulheres, probidade, pluralismo políticobem como coerência foram  respeitadas, segundo concluiu Richard Ferrand.