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França

Macron exorta a "retomar o controlo" da Europa

"Há urgência" declarou Emmanuel Macron que exorta os cidadãos europeus, num comunicado publicado nos 28 Estados-Membros da União Europeia, a "retomar o controlo do destino" da Europa, que não se deixe crescer partidos "nacionalistas".

Emmanuel Macron numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte a 15 de Junho de 2018 em Paris (ilustração)
Emmanuel Macron numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte a 15 de Junho de 2018 em Paris (ilustração) Ludovic Marin/Pool via Reuters
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"Há urgência" declarou Emmanuel Macron. O chefe de Estado francês pede que se "retome o controlo do destino" da Europa e que não se deixe crescer partidos "nacionalistas".

Nesta publicação intitulada "Para o renascer europeu", publicada nos jornais dos Estados membros, entre eles o Reino Unido, o chefe de Estado inúmera uma série de propostas concretas para transformar a Europa num pólo de "liberdade, de protecção e de progresso".

"Cidadãos da Europa, o impasse do Brexit representa uma lição para todos", escreve Emmanuel Macron, a faltar menos de um mês para a saída do Reino Unido da União Europeia.

"Temos que sair desta armadilha, temos de dar um sentido às eleições que estão para vir e ao nosso projecto. Cabe a vocês escolher se a Europa e os valores de progresso que ela carrega vão passar a ser um parêntese da história", escreve o Presidente francês.

Além do escrutínio europeu de 26 de Maio, Emmanuel Macron alerta para que até ao final do ano tenha lugar uma "Conferência para a Europa", "sem tabus", -nomeadamente quanto à questão da revisão de tratados - parar definir um caminho "com acções concretas das grandes prioridades" que a Europa tem pela frente.

"A nossa primeira liberdade é a liberdade democrática, a de escolher os nossos governos nos sítios onde, a cada escrutínio, potências estrangeiras procuram espaços nos nossos votos", estima o chefe de Estado francês, sem apontar directamente o dedo a qualquer país.

A Rússia foi, no entanto, acusada nos últimos anos de tentativas de ingerência e de destabilizar nas eleições americanas, alemãs ou francesas, acusações desmentidas por Moscovo.

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