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Síria/repressão

Jornal francês chama presidente da Síria de assassino

O terror imposto pelo governo sírio aos manifestantes de oposição é o destaque do jornal francês Libération desta quarta-feira. Em manchete, o Libé chama o presidente Bachar Al-Assad de "assassino em Síria", uma alusão ao termo "assassino em série". O diário lembra que o jovem presidente segue a lógica de repressão violenta iniciada pelo seu pai, Hafez al-Assad, de quem herdou a presidência do país.

O presidente sírio, Bachar al-Assad.
O presidente sírio, Bachar al-Assad. AFP/Louai Beshara
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Em reportagem de 3 páginas, ilustradas com fotos retiradas de vídeos que circulam na internet de protestos e ataques contra os manifestantes, o jornal francês faz um paralelo entre o que acontece hoje em Deraa com a repressão em 1982, em Hama, cidade que ousou desafiar o governo da época. Neste período de quase 30 anos, a família Al-Assad aplica a mesma lógica, escreve o Libération: punir e aterrorizar os sírios que contestam seus governantes.

Crime

O conservador Le Figaro dedica uma página inteira ao drama familiar que comove a cidade de Nantes, no oeste da França, onde ontem uma marcha reuniu milhares de pessoas para lembrar a morte de Agnès de Ligonnès e de seus quatro filhos enterrados no jardim de casa.

O jornal ouviu uma tia de Xavier de Ligonnès, principal suspeito do crime que continua desaparecido. Ela descreve o sobrinho como um homem trabalhador, e um pai e marido exemplares. Segundo Le Figaro jornal, Xavier de Ligonnès não deverá continuar muito tempo foragido principalmente diante da grande mobilização de policiais para encontrá-lo, dentro e fora da França.
 

Microcrédito

O católico La Croix dedica sua matéria de capa aos escândalos que abalaram o sistema de microcrédito, fundado há cerca de 30 anos por Muhammad Yunus, ganhador do prêmio Nobel da Paz em 2006.

Para o jornal, o sistema que consiste em emprestar pequenas somas de dinheiro a pessoas pobres, é vítima de seu próprio sucesso; uma referência às prisões de responsáveis por bancos de microcrédito nos Camarões e dos abusos e falta de acompanhamento de muitos clientes endividados que cometeram suícidio.

Em entrevista exclusiva ao La Croix, Muhammad Yunus disse que o microcrédito não é uma resposta universal à pobreza e ele defende a criação de que cada país crie seu próprio organismo de controle das operações de microcrédito.
 

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