Pesquisa com vitória de Sarkozy no primeiro turno é destaque na imprensa
A vitória de Nicolas Sarkozy no primeiro turno das eleições presidenciais francesas, apontada na mais recente pesquisa de intenção de votos, ganhou destaque no jornal francês Le Figaro. Sarkozy passa à frente de Hollande, escreve em tom de comemoração o jornal conservador em sua manchete.
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Pela primeira vez desde o início da campanha eleitoral o presidente-candidato lidera uma sondagem no primeiro turno, afirma o Le Figaro ao informar que Sarkozy tem agora 28,5% das intenções de voto contra 27% de seu rival socialista.
O jornal conservador se pergunta se o resultado já não traduz os efeitos de seu famoso discurso de Villepinte, cidade nos arredores de Paris onde Sarkozy fez seu maior comício de campanha no último domingo. A reportagem lembra que a mesma pesquisa confirma a derrota de Sarkozy para Hollande no segundo turno, mas a diferença entre os dois está diminuindo. Essa evolução de Sarkozy vai marcar uma mudança psicológica na corrida eleitoral nos próximos dias, acredita o Le Figaro.
Como faz toda terça-feira, o jornal La Croix analisa um tema evocado na campanha presidencial e desta vez escolheu o protecionismo econômico. Assumindo ou não o termo, a maioria dos candidatos, tanto à direita como à esquerda, defende medidas para proteger a economia, com excessão do centrista François Bayrou. Para o jornal católico a diferença é que esse novo protecionismo é em escala europeia e não mais nas tradicionais fronteiras do país.
O econômico Les Echos entrevistou a presidente do sindicato patronal francês para avaliar os programas dos principais candidatos. Laurence Parisot lamentou que as propostas prevêm muitas medidas mas sem uma visão clara de futuro. Ela criticou duramentte a ideia do socialista Hollande de taxar em 75% os rendimentos das pessoas que ganham acima de 1 milhão de euros.
E, apesar de considerar positivo o balanço do governo de Sarkzozy, critica sua proposta de um imposto mínimo para as grandes empresas. "Vai penalisar a competitividade das empresas", afirma a presidente do sindato patronal. Já o Libération traz uma grande reportagem sobre uma pesquisa feita com jovens na faixa dos 20 anos e sua relação com a política. O resultado mostrou que eles ficam divididos em quatro categorias: pró-sistema, contestatários, conformistas e desiludidos.
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