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França/Eleições Presidenciais 2012

Clima de "tudo pode acontecer" marca véspera da eleição francesa

Nada está ganho, nada está perdido. Foi com esse espírito que os dois candidatos à presidência da França, o socialista François Hollande, e o presidente-candidato de direita, Nicolas Sarkozy, se dirigiram aos seus eleitores no final da campanha, pedindo para não deixarem de ir às urnas no domingo.  

Pedindo votos aos eleitores, Hollande e Sarkozy encerraram sua campanha na noite de sexta-feira.
Pedindo votos aos eleitores, Hollande e Sarkozy encerraram sua campanha na noite de sexta-feira.
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Antes da meia-noite de sexta-feira, hora de encerramento oficial da campanha eleitoral deste segundo turno, os dois presidenciáveis pediram aos franceses que não deixem de participar. Tanto Hollande quanto Sarkozy estão conscientes de que a diminuição da diferença de intenções de voto em favor do presidente pode ter várias consequências.

Cada voto conta

François Hollande foi o primeiro a reagir. Ele está preocupado com a possibilidade de eleitores potenciais ficarem desmotivados achando que Sarkozy pode ganhar ou que, achando que ele, Hollande, já ganhou, não se animem a sair de casa no domingo para ir às urnas.

Do lado de Nicolas Sarkozy, a angústia é a mesma: "Ñão são as pesquisas que contam, mas o que os franceses vão decidir. Cada voto vai contar", clamou Sarkozy enfático e mais do que nunca decidido a não deixar para o rival a sua poltrona no Palácio do Eliseu.

América do Sul e Departamentos ultramarinos

Devido ao fuso horário, os franceses de diversas partes do mundo começaram a votar neste sábado, às 8h da manhã (horário local). Brasil, Argentina e Uruguai abriram seus consulados para os eleitores, assim como os cinco Departamentos ultramarinos: Nova Caledônia, Polinésia Francesa, Wallis e Fortuna, Saint-Pierre e Miquelon e Terras Austrais.

Imprensa prudente

Depois de dar uma lida nos principais jornais deste sábado, a impressão de prudência se acentua.

A prova é Libération, o maior jornal de esquerda do país, conhecido por não medir suas palavras e totalmente pró-Hollande, que publica em sua manchete:  "Domingo, tudo é possível", falando do favoritismo do socialista mas reconhecendo que Sarkozy está apertando o cerco. Alinhando-se ao pedido de voto do socialista, Libération escreve em letras garrafais: "Contra Sarkozy, objetivo URNA"!

Le Figaro, de direita, também é prudente à sua maneira, com o título: " A louca esperança do presidente-candidato", afirmando que Sarkozy ainda acredita na vitória, mesmo se os resultados das últimas pesquisas não o apontam como vencedor.

 

 

 

 

 

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