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Paquistão/vídeo

Paquistão repudia oferta pela cabeça de diretor de vídeo anti-Islã

O governo paquistanês se distanciou neste domingo da iniciativa de um ministro que prometeu US$ 100 mil pela cabeça do diretor do filme anti-islâmico Inocência dos Muçulmanos. "Não é uma política do governo", afirmou um porta-voz do primeiro-ministro. Centenas de xiitas protestaram no leste da Arábia Saudita contra o vídeo. 

Ghulam Ahmad Bilour, ministro de Ferrovias paquistanês, que no sábado ofereceu recompensa pela cabeça de autor de vídeo anti-Islã.
Ghulam Ahmad Bilour, ministro de Ferrovias paquistanês, que no sábado ofereceu recompensa pela cabeça de autor de vídeo anti-Islã. REUTERS/Stringer
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No sábado, o ministro de Ferrovias, Ghulan Ahmed Bilour, lançou a promessa de pagar a quem matar o autor do filme panfletário, produzido nos EUA. "Anuncio a esse blasfemo que abusou do sagrado profeta que, se alguém o matar, darei a essa pessoa uma recompensa de US$ 100 mil dólares", disse o ministro ontem em Peshwar.

"Também peço aos irmãos talibãs e da Al-Qaeda para que se associem a esta nobre ação", declarou Bilour, acrescentando que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade. "E depois podem me enforcar", disse ainda.

O Paquistão foi o principal foco muçulmano de manifestações contra o filme. Na sexta-feira, depois da grande oração, um grande protesto resultou em atos de violência, que deixaram 21 mortos.

Centenas de sauditas xiitas protestaram neste domingo em um vilarejo no leste do país. Na sexta-feira, manifestantes sauditas queimaram bandeiras dos Estados Unidos e de Israel.

Na França, a segurança foi reforçada em Paris e em outras grandes cidades diante das incitações a protestos que se espalhavam pela internet. Vários grupos organizavam manifestações principalmente contra a publicação de charges do profeta Maomé pela revista satírica Charlie Hebdo.
 

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