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Música/Morte

Libération homenageia o cantor francês Daniel Darc, morto nesta quinta-feira

Os jornais franceses desta sexta-feira se dividem entre o noticiário nacional e internacional. Enquanto Libération faz em sua manchete uma homenagem ao músico francês Daniel Darc, morto nesta quinta-feira, Le Figaro critica um projeto de lei aprovado pelo Senado francês. Já La Croix e L'Humanité comentam as últimas notícias sobre os conflitos na Síria e no Mali.

O músico francês Daniel Darc , em foto de 2008; ele foi encontrado morto nesta quinta-feira em seu apartamento de Paris.
O músico francês Daniel Darc , em foto de 2008; ele foi encontrado morto nesta quinta-feira em seu apartamento de Paris. AFP PHOTO / JEFF PACHOUD
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Libération dedica sua capa ao cantor francês Daniel Darc, que foi encontrado morto em seu apartamento em Paris nesta quinta-feira, aos 53 anos. Ele fez sucesso no início dos anos 80 com o duo Taxi Girl e era muito admirado pela qualidade poética de seus textos.

Influenciado pelo movimento punk, Daniel Darc teve uma carreira de altos e baixos marcada pelo abuso de drogas e álcol. Sua postura autodestrutiva assustava os executivos de gravadoras e os organizadores de shows. Em 1979 ele chegou a cortar os pulsos em pleno palco.

Daniel Darc fez um retorno triunfal à cena musical francesa em 2004 com o premiado álbum "Crève-Coeur". De origem judia, o cantor se converteu à fé protestante e não hesitava em exibir seu fervor religioso em entrevistas e shows. Seus últimos dois discos não tiveram o mesmo sucesso de público, mas foram bastante elogiados pela crítica especializada.

Anistia

O jornal Le Figaro traz um editorial indignado contra um projeto de lei que acaba de ser aprovado pelo Senado francês. O texto concede anistia às pessoas condenadas por depredações e destruições de bens durante greves e outras manifestações sociais.

Segundo o diário conservador, esse projeto de lei proposto pelos aliados comunistas do presidente François Hollande provocou protestos da direita e mal-estar entre os próprios socialistas. A aprovação desse texto, que deve ser votado em maio pelos deputados, seria uma maneira de acalmar os elementos mais radicais da esquerda.

Conflitos

A atualidade internacional também ganha espaço nos jornais franceses. L'Humanité publica uma grande reportagem de seu enviado especial ao Mali afirmando que a população começa a questionar os verdadeiros objetivos da intervenção militar da França contra os combatentes islâmicos no norte do país. Segundo o jornal comunista, muitos temem a criação de bases militares francesas permanentes em território malinês.

"Síria: dois anos de guerra, um milhão de refugiados", diz a manchete de La Croix. O jornal católico alerta que a situação humanitária no país está piorando tão rápido que a ONU e outras organizações de assistência não estão conseguindo dar conta.

Por outro lado, La Croix comemora a intensificação das negociações diplomáticas e a vontade expressa pelos líderes russos e americanos de buscar uma "solução política" para esse conflito. Um dos pontos de divergência continua sendo o papel do presidente sírio Bashar al-Assad em uma eventual transição. Paris e Washington não querem que ele participe e, segundo o jornal, gostariam que Assad fosse julgado.

Já Moscou defende que são os sírios que devem decidir o destino do governante. Paralelamente, uma forte pressão é feita sobre a oposição síria para que ela aceite discutir com certas autoridades do regime de Damasco.
 

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