Jornais franceses lembram os 20 anos do massacre de Ruanda
Os jornais franceses do final de semana acompanham os primeiros passos do novo primeiro-ministro francês, Manuel Valls. Segundo o “Aujourd’hui em France” (Hoje na França), o premiê quer menos desentendimentos entre os ministros, como foi durante o gabinete precedente, de Jean-Marc Ayrault.
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O “Figar”o traz a foto de família do novo governo, que inclui Ségolène Royal, ministra da Ecologia, ex-companheira de François Hollande. O jornal conservador especula que Martine Aubry, ex-presidente do Partido Socialista, desaprova a escolha de Valls no posto número 2 do país.
O “Libération”, de esquerda, também lembra que o ex-ministro do Interior não é unanimidade e que a maioria socialista no parlamento “hesita entre compreensão (tática) e inicio de irritação (política)”.
“Aujourd’hui en France” também destaca a crise do Partido Verde francês. O grupo decidiu não fazer parte do novo gabinete. A maioria dos franceses, 56%, segundo uma pesquisa citada pelo jornal, acha isso até bom. Mas os simpatizantes da causa ecológica não estão satisfeitos (85%).
Os jornais lembram também os 20 anos do massacre de Ruanda, quando 800 mil pessoas da etnia tutsi foram massacrados por milícias extremistas hutu. O triste aniversário é capa de “Libération”, que foi atrás dos sobreviventes, filhos de vítimas e de carrascos. A reportagem fala de uma “juventude assombrada” pelo genocídio.
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