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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Líder do PUN denuncia ameaça de morte

Na Guiné-Bissau o presidente do Partido da Unidade Nacional, Idriça Djaló, crítico em relação às novas autoridades, recebeu ameaças de morte. Djaló tinha tomado posição contra o rapto por agentes da autoridade do deputado Marciano Indi, da APU PDGB e acabou por receber mensagens aludindo ao facto de que com Sissoco Embaló acabou a "era de insultos ao presidente", nomeadamente. O líder do PUN denuncia a cultura de violência no seu país e o acto cobarde de que diz ter sido alvo.

Idriça Djaló, líder do PUN, Partido da Unidade Nacional, nos estúdios da RFI a 26 de Dezembro de 2018.
Idriça Djaló, líder do PUN, Partido da Unidade Nacional, nos estúdios da RFI a 26 de Dezembro de 2018. RFI/Miguel Martins
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O líder do PUN alega desconhecer a autoria das ameaças via áudio e remete o caso para a investigação pelas entidades policiais.

Idriça Djaló mantém-se em sua casa e descarta, mesmo, qualquer pedido de protecção alegando não querer por em risco outras vidas que não a sua.

Para este político guineense os assassínios, que ficaram por julgar, remontam a ainda antes da independência da Guiné-Bissau.

Assim ele alega ser urgente que a população se levante para exigir que tais actos cessem, por forma a evitar que o país seja um caos.

Djaló tinha denunciado "o carácter violento do governo de Nuno Gomes Nabiam" numa reacção ao rapto do deputado Marciano Indi da APU-PDGB, na semana passada, protagonizado por agentes policiais.

Este partido, a APU-PDGB, tem estado no centro das atenções por ter ora apoiado o governo cessante, do PAIGC, ora a coligação criada em torno do MADEM-G15 que poderiam fazer evoluir a maioria no parlamento.

A CEDEAO, Comunidade económica dos Estado da África ocidental, reconheceu a vitória de Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo MADEM-G15, nas eleições de Dezembro passado, não obstante o Supremo Tribunal, nas suas vestes de Tribunal Constitucional, não se ter pronunciado sobre um contencioso interposto pelo PAIGC.

A comunidade regional que dera até 22 de Maio para a formação de um novo governo, saído das eleições legislativas de Março de 2019 que tinham dado a maioria ao PAIGC.

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Idriça Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional na Guiné-Bissau

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