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Guiné-Bissau

Funcionários do Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau em greve

A onda de greve nas instituições públicas chegou desta vez ao Instituto Marítimo Portuário. Os funcionários pararam de trabalhar desde segunda-feira e prometem assim ficar até sexta-feira. Acusam a direcção da empresa estatal de incumprimentos das suas obrigações.

Porto de Bissau
Porto de Bissau © Mussa Baldé
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Os trabalhadores do Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau dizem que não recebem salário há seis meses, que a situação do Instituto, que controla o fluxo de entrada e saída de navios mercantes nos portos da Guiné-Bissau, tem estado a piorar nos últimos dois anos e que, dantes, era raro falar de salário em atraso.

Rui da Silva, porta-voz da comissão negocial dos trabalhadores em greve, disse aos jornalistas que a situação na empresa é tal que ao invés de pagar salário em atraso aos funcionários, a direcção prefere pagar seis meses quando um funcionário morre e ainda entregar a caixa funerária.

Ontem, os funcionários do Instituto realizaram uma vigília diante da sede da empresa em Bissau, vestidos de preto, os funcionários estando a pressionar a direcção a voltar atrás, por exemplo com a decisão de atribuir subsídios aos dirigentes que não foram nomeados pelo Governo.

Os funcionários do Instituto Marítimo Portuário querem igualmente que a direcção pare com o processo de admissão de novos funcionários, pelo menos durante os próximos 10 anos.

Também questionam a entidade patronal sobre o paradeiro de parte do seu salário que é descontado alegadamente para o pagamento da Segurança Social. Dizem que esse pagamento não existe.

Nesta terça-feira, foram chamados pela direcção do Instituto, mas Rui da Silva disse que o encontro serviu apenas para informá-los das diligências em curso para o seu pagamento. Enquanto não houver dinheiro na conta, os funcionários do Instituto Marítimo Portuário prometem estar de greve até sexta-feira.

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