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Rádio Capital Fm

Um ano depois de ataque, Rádio Capital "trabalha com muitas dificuldades"

A Rádio Capital FM realizou esta terça-feira, 7 de Fevereiro, uma vigília em frente às suas instalações. Os jornalistas e técnicos assinalam um ano do ataque à Rádio Capital e exigem que as autoridades judiciais divulguem os resultados dos inquéritos "destes actos cobardes".

Vigíliaa dos jornalistas e técnicos da Rádio Capîtal FM, na Guiné-Bissau
Vigíliaa dos jornalistas e técnicos da Rádio Capîtal FM, na Guiné-Bissau © Rádio Capital fm
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Assinala-se esta terça-feira, 7 de Fevereiro, um ano do ataque à Rádio Capital FM, na Guiné-Bissau. No dia 7 de Fevereiro de 2022, a Rádio Capital FM foi atacada por um grupo de homens armados, com a cara tapada, que danificaram os equipamentos e deixaram cinco jornalistas e técnicos feridos.

Passado um ano do ataque, jornalistas e técnicos da Rádio Capital FM realizaram uma vigília em frente à rádio, exigindo que as autoridades judiciais divulguem os resultados dos inquéritos "destes actos cobardes". "Até ao momento não se sabe em que ponto se encontra a investigação", explica Milena Fernando Quibina, jornalista na Rádio Capital FM, acrescentando que no último ano "nada mudou".

"Estamos a trabalhar com muitas dificuldades, com os materiais que foram destruídos. Estamos a trabalhar para não ficar em casa", lamenta a também chefe de redação da rádio capital FM.

As motivações dos homens armados que danificaram os equipamentos da Rádio Capital FM continuam por esclarecer. "O único pecado da Rádio Capital é de dar voz aos que não a têm, de haver ouvintes a colocar preocupações ou a denunciar ilegalidades, que incomoda qualquer que seja o governante"; acrescenta.

Milena Fernando Quibina não gosta de recordar o ataque que viveu nesse dia na rádio, "tudo aconteceu de forma inexplicável e continuo abalada", conta. "Estamos preparados [para novos ataques] porque são óssos do ofício. Nós, jornalistas, estamos cientes dos riscos que corrermos todos os dias porque fazemos jornalismo de investigação e não institucional. Vamos ao fundo da questão para trazer à luz do dia o que está a acontecer", concluiu a jornalista.

O ataque aconteceu depois do programa "Povo, cidadãos, opiniões" da radio capital, descrevia, há um ano, o técnico da rádio Lassana Djassi, um dos cinco jornalistas e técnicos feridos.

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