CPLP preocupada com a situação vigente na Guiné-Bissau
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa está preocupada com a crise política guineense. Murade Murargy, em entrevista à RFI, declarou-se igualmente expectante quanto à decisão que irá tomar o presidente José Mário Vaz.
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O secretário executivo da CPLP diz-se muito preocupado com a situação vigente na Guiné-Bissau e declara-se expectante quanto à decisão que o presidente do país deverá tomar depois de o PAIGC ter proposto novamente Domingos Simões Pereira para o cargo do qual foi demitido na semana passada.
O Executivo de DSP estava em funções na Guiné-Bissau há cerca um ano. Foi eleito por maioria absoluta e no decurso destes meses recebeu duas moções de confiança aprovadas por unanimidade na Assembleia Nacional Popular. Este era igualmente um elenco apoiado pela comunidade internacional.
Depois da demissão, que aconteceu a 12 de Agosto, e nos termos da Constituição, Jomav pediu ao PAIGC, na qualidade de partido mais votado nas últimas eleições, que indicasse um novo nome para primeiro-ministro. O partido voltou a propor Domingos Simões Pereira para a liderança do Governo.
Murade Murargy entrevistado por Liliana Henriques
Na opinião de João Seidibá Sani, presidente da comissão criada pelo Parlamento da Guiné-Bissau para a revisão da Constituição, a Lei Magna do país "é a principal fonte" das recorrentes crises políticas.
Em declarações à agencia Lusa, João Seidibá Sani, entende que a Constituição da Guiné-Bissau não clarifica os poderes, situação que leva a interpretações erradas. Para o presidente da comissão para a revisão da Constituição, o país necessita de uma Lei Magna adaptada ao momento actual.
João Seidibá Sani, presidente da comissão para a revisão da Constituição da Guiné-Bissau
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