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#Moçambique/União Europeia

MNE português leva “solidariedade europeia” a Moçambique

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, chegou na terça-feira à noite a Maputo para exprimir a “solidariedade em nome da União Europeia” e para contactos políticos sobre o apoio da UE face à violência em Cabo Delgado.

Palácio Presidencial, Maputo, 20 de Janeiro de 2021.
Palácio Presidencial, Maputo, 20 de Janeiro de 2021. © LUSA - MIGUEL FONSECA
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O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, chegou na terça-feira à noite à capital moçambicana, em representação da União Europeia (UE) para contactos políticos com as autoridades locais sobre o apoio da UE face aos ataques terroristas em Cabo Delgado. A viagem acontece, assim, no semestre em que Portugal assume a presidência rotativa do Conselho da UE.

Exprimir a solidariedade da União Europeia com Moçambique que enfrenta hoje problemas de segurança muito graves na região de Cabo Delgado, vítima de ataques terroristas que têm provocado vítimas e têm provocado deslocados forçados.

As minhas palavras são de solidariedade em nome da União Europeia e também de agradecimento às autoridades moçambicanas que têm um conjunto de contactos a diferentes níveis, para poder reportar, no meu regresso à Europa, a perspectiva das autoridades moçambicanas e também poder trocar impressões com as diferentes autoridades com quem vou ter o prazer de contactar sobre a melhor maneira de concretizar um apoio que já está pedido e já está aprovado.

A viagem acontece no âmbito do pedido de ajuda que Moçambique dirigiu à União Europeia em Setembro de 2020, devido à violência em Cabo Delgado.

Esta quarta-feira, Augusto Santos Silva encontra-se com a homóloga Verónica Macamo e vai ser recebido pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

A violência armada na província de Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil pessoas deslocadas.

Alguns dos ataques foram reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico desde 2019.

 

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