Patronato moçambicano pensa que não é momento para negociações salariais
Confederação das Associações Económicas de Moçambique afirma que, no período actual as empresas do país não estão a altura de poder responder a eventuais reivindicações salariais no sector privado.
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A Confederação das Associações Económicas de Moçambique(CTA) considera que as empresas ainda não reúnem condições para a retoma das discussões sobre o salário mínimo.
Esta é a posição defendida pelo sector privado, um ano depois da suspensão das negociações.
Pelo facto de as razões, que levaram a esta decisão da suspensão das negociações sobre o salário minimo persistirem, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique, através do seu vice-presidente, Vasco Manhiça, esclareceu que devido às dificuldades da conjuntura actual, as condições não estão reunidas.
Segundo Vasco Manhiça,"é impensável entrarmos num processo de negociação. Negociar nestas circunstancias é claramente igual a ir negociar com alguém que está em coma".
A posição do sector empresarial privado acontece numa altura em que, o custo de vida tem estado a registar um aumento assinalável em Moçambique.
De acordo com o vice-presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, "neste momento está-se a procura da pequena migalha e não há nenhuma empresa que neste momento está realmente a respirar de boa saúde".
A Organização dos Trabalhadores de Moçambique, OTM-Central Sindical, considera que as partes, itso é o governo, o patronato e os sindicatos devem retomar a mesa de negociações.
Ouça aqui a correspondência de Orfeu Lisboa:
Correspondência de Orfeu Lisboa do dia 28 de Junho de 2021
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